Quatro meses e meio após polêmica causada pela decisão da Infraero de não renovar diversos contratos com lojas no aeroporto Salgado Filho, sete pontos seguem de portas fechadas.
São menos opções de restaurantes e lanchonetes, causando transtornos aos passageiros nos horários de maior movimento.
Dos pontos fechados, os que geram mais reclamações dos usuários estão ligados à gastronomia. No momento, o terminal 1 oferece só um serviço de bufê. Pelas previsões do superintendente do aeroporto Salgado Filho, Jorge Herdina, a situação deve melhorar nos próximos meses.
No terceiro andar, na ilha ao lado do McDonalds, o espaço da choperia e restaurante Botequim Brasil reabre em fevereiro. No ponto vizinho, reservado para um café, pastelaria e pizzaria, o novo concessionário acerta os detalhes da assinatura do contrato. Só o antigo restaurante Hangar e a joalheria no andar aguardam licitação.
- Vencidas as divergências, os novos contratos vão sendo assinados e os espaços reabertos, devolvendo e melhorando o mix de serviços para o público - assegura Herdina.
O próximo mês também marca o retorno do Banco do Brasil, fechamento que ainda provoca reclamações dos usuários do aeroporto. A nova agência ficará em uma das extremidades do terceiro andar do terminal 1, já que o ponto anterior será ocupado pelo Bradesco, que espera inaugurá-lo no primeiro semestre.
A polêmica envolvendo os pontos comerciais do Salgado Filho ganhou repercussão em agosto de 2011, quando a Infraero optou por não renovar contratos comerciais - mesmo em locais onde ainda não havia substituto escolhido - a fim de realizar novas licitações no sistema de pregão presencial, em que vence o dono do maior lance pelo aluguel do espaço.
À época, 11 concessionários deram início a uma série de ações na Justiça. Segundo a Infraero, três pontos (uma loja de vestuário, uma livraria e uma casa de câmbio) seguem abertos enquanto os lojistas discutem a decisão da estatal na Justiça.
Cardápio reduzido
Passageiros têm poucas opções de restaurantes e lanchonetes no aeroporto Salgado Filho
Sete pontos seguem fechados após a Infraero ter decidido não renovar os contratos comerciais
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