Após 32 dias de greve branca, engenheiros e arquitetos da prefeitura de Porto Alegre voltaram a se reunir hoje com representantes do município para negociar a possibilidade do fim do movimento. Em busca de equiparação salarial com os colegas da Secretaria Muncipal da Fazenda, a categoria iniciou dia 18 de abril o movimento batizado de "Liberação Zero", paralisando a tramitação de processos ligados à construção civil, como licenças para início de obras e emissão de certificados de habite-se.
Ficou acertada que na próxima semana voltam a se reunir para definir um prazo em que as negociações devem ter um desfecho. Se isso for feito, a categoria aceita levar a proposta a uma assembleia e decidir sobre a possibilidade de normalizar o trabalho, uma das exigências das prefeitura para retomar as tratativas.
- Se tudo ocorrer bem, acredito que os engenheiros podem voltar ao trabalho ainda na próxima semana - diz o secretário municipal da Governança Local, Cézar Busatto, à frente das negociações.
O acertado, entretanto, é que primeiro a prefeitura irá resolver o impasse relacionados aos demais municipários, que decidiram entrar em greve na segunda-feira.
Presente na reunião de hoje, o presidente do Sindicato dos Engenheiros do Rio Grande do Sul (Senge-RS), José Luiz Azambuja, admitiu que a categoria aceita debater critérios de produtividade como forma de melhorar a remuneração. Além de engenheiros e arquitetos, o movimento engloba geólogos e geógrafos.
_ Houve um avanço, mas precisamos de algo mais concreto para ser submetido a uma assembleia - ressalta Azambuja.
Notícia
Prefeitura da Capital e engenheiros retomam negociação
Categoria iniciou em abril um movimento batizado de "Liberação Zero"
Caio Cigana
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