Em todo o país, projetos desenvolvidos pela Ambev criaram um verdadeiro ecossistema virtuoso com resultados importantes do ponto de vista econômico e social para brasileiros que estão fora do mercado laboral ou em situação de vulnerabilidade. São cerca de 40 projetos espalhados pelo Brasil cujos impactos podem ser medidos em relação à ocupação, renda e formação dos trabalhadores envolvidos em iniciativas que geram a inclusão positiva e fazem a conexão com quem busca emprego e quem quer contratar.
Números apresentados pela consultoria especializada Oppen Social indicam que os participantes dos programas aumentam em 24% as chances de garantir a inserção no mercado laboral. Seja por meio do emprego formal ou do empreendedorismo, a consolidação de um ecossistema profícuo e capaz de articular setores público, privado e sociedade civil é fundamental para a obtenção de resultados.
– Escolhemos parceiros que já possuem conhecimento no território e que têm a mesma ambição que a nossa, que é incluir produtivamente pessoas vulneráveis. A qualificação profissional é um dos pilares do nosso programa, junto com a intermediação de mão de obra e empoderamento financeiro, aumentando a empregabilidade das pessoas – afirma Carlos Pignatari, diretor de impacto positivo da Ambev.
Com o objetivo de diminuir desigualdades e proporcionar mobilidade social, as ações envolvem focos variados, entre as quais está inclusa a realização de cursos de formação técnica e de gestão, além da geração de um ambiente de conectividade entre periferia-centro e campo-cidade, a fim de aumentar fluxos de negócios e acesso a mercados de trabalho.
– São desenvolvidas habilidades técnicas voltadas às necessidades do nosso ecossistema e, também, habilidades de vida, como inteligência emocional – exemplifica Pignatari.
Brasileiros impactados
O Bora Zé, desenvolvido para os entregadores da plataforma de entregas Zé Delivery, é uma das iniciativas que já atua nesse sentido. Envolvendo outras empresas, o programa oferece cursos e bolsas de estudo para supletivo voltado a entregadores e seus familiares, além de treinamentos mensais para participação em processos seletivos e conexão com vagas de emprego nos segmentos de vendas, varejo e logística. Lançado em 2023, mais de 2,4 mil pessoas foram contempladas em 714 cidades até o momento, com 80% dos participantes já inseridos em postos formais de trabalho.
O empreendedorismo é outro foco recorrente. Um dos exemplos é o programa de aceleração para cervejarias artesanais, o Aprimore. A amplitude do projeto inclui desde o posicionamento da marca no mercado, à exposição dos produtos em eventos, treinamentos, assim como qualificação para os gestores, com cursos de mentoria, consultorias e planos de negócios. A conexão com o mercado é feita por meio de visitas técnicas.
Outra iniciativa que faz parte da plataforma de inclusão produtiva é o Bora Empreender Com Comida, que prioriza mulheres negras e moradoras de comunidades. Com o objetivo de formar cerca de 20 mil microempreendedoras e realizado em parceria com a Rede Mulher Empreendedora, a primeira edição da ação ocorreu nos estados de Maranhão e Pernambuco. Das duas mil mulheres formadas, 100 foram selecionadas para passar por mentorias. Destas, 40 receberam apoio financeiro e acompanhamento individual. O programa está na segunda edição e pretende formar mais duas mil mulheres no Paraná.
Até 2032, o Bora, plataforma que reúne essas iniciativas, ambiciona impactar cinco milhões de brasileiros. Em dois anos, já foram alcançadas 500 mil pessoas, gerando R$ 620 milhões em renda indireta, segundo a companhia.
– Esse é o nosso propósito: gerar perspectivas melhores para as pessoas, mais renda, oportunidade, emprego e trabalho. No fim das contas, não existe uma solução única para os problemas sociais, é preciso entender as causas para poder endereçar – finaliza o diretor de impacto positivo da Ambev.