Se você é um fã de plantas e gosta de mantê-las sempre por perto, deve saber que o verão exige cuidados especiais. Apesar de ser o período em que florescem e ficam mais verdes, além da primavera, é nessa estação que a água evapora mais rápido, e isso pode demandar mais regas.
Mas isso não é regra, viu? Para que as plantas estejam sempre saudáveis e bem hidratadas, seja no jardim ou dentro de casa, é muito importante procurar conhecer as preferências de cada espécie. Vale ressaltar que elas podem, sim, morrer por conta de um solo encharcado, mesmo no calor.
Confira 5 dicas que vão ajudar você a se conectar mais com o seu jardim nesta estação:
Hidratação a um borrifo de distância
Assim como os seres humanos buscam amenizar as altas temperaturas com um ventilador ou ar-condicionado, as plantinhas também podem se beneficiar de alguns recursos no verão. A hidratação, nesse caso, é o primeiro deles.
Por isso, borrifar água diretamente nas folhas pode ajudá-las a resistir melhor à chance de desidratação. Mas cuidado! O ideal é reservar os períodos da manhã ou final da tarde, evitando que a água sirva como um refletor da luminosidade e queime suas folhinhas.
Outra dica é abrir as janelas e tentar manter uma maior ventilação no espaço para que as espécies não sofram tanto com as altas temperaturas – mas sem correntes de ar em excesso.
Regas mais frequentes
Diferente de períodos de maior umidade no ar, no verão é preciso estar atento aos pequenos sinais, como a mudança de cor ou a aparência das plantas. Para saber se a sua companheira precisa de água, o mais garantido é colocar o dedo ou a mão na terra. Se os dedos saírem sujos, é porque a planta está bem hidratada. Caso contrário, jogue um pouquinho de água.
Espécies com folhas suculentas como espada de São Jorge, zamioculcas, peperômias (tipo colar de tartarugas e nivalis) e as próprias suculentas, preferem que o substrato permaneça seco por mais tempo, não afetando a saúde da planta. Já folhagens mais fininhas como o lírio da paz, samambaias e hortelã podem demandar uma maior atenção e hidratação.
Seja uma ou outra, o ideal é sempre regar com calma e aos poucos, garantindo que a água seja absorvida corretamente pelo solo ao invés de apenas transbordar ou achar um caminho direto ao fundo do vaso.
O lugar perfeito
Dependendo do tipo de planta, o sol pode ser um grande aliado. Mas, para a maioria das espécies domésticas, isso não se aplica. Com a mudança da intensidade do sol, o melhor é pesquisar qual a quantidade ideal para a sua verdinha, garantindo que não murche por falta de luminosidade ou pelo excesso dela. Se for o caso, o melhor é mudá-las de lugar ou investir em cortinas claras de tecido fino, que ajudam a proteger as mais sensíveis. Para ambientes externos, uma tela de sombreamento pode ser suficiente para evitar que queimem com o sol.
Xô, pragas!
Insetos, bichinhos e outras pragas podem aparecer com mais frequência por conta do calor e da umidade local. Sendo assim, é importante estar atento a esses perigos reparando se há pragas na terra, próximo às raízes ou nos caules.
Para espantar os intrusos, dê prioridade aos métodos naturais, que costumam ser menos agressivos à saúde das plantas e ao ambiente – como a aplicação de canela em pó na terra, por exemplo. Caso não resolva e opte por uma estratégia mais agressiva, prefira aplicar os pesticidas e inseticidas no período da noite e mantenha a planta apenas na meia sombra. Lembrando que, se houver animais de estimação por perto, o cuidado deve ser redobrado!
Conheça as suas plantinhas
Algumas espécies são mais sensíveis ao verão, então se pretende adquirir alguma plantinha e deseja saber quais adoram um calorzinho, fica a dica: opte por zamias, cactos, avelós, noranteas, orquídeas borboleta, entre outras. Outras opções interessantes são as bromélias, bastante resistentes por natureza, e algumas suculentas, como rosa-de-pedra, rabo-de-burro e dedo-de-moça – verdadeiras fãs de um solão.
Agora, fique de olho nas que mais sofrem com as altas temperaturas da estação: lírios da paz, marantaceas, samambaias, avencas, algumas ervas medicinais, hortaliças, begônias, aphelandras, fitônias e peperômias (cada tipo de peperômia possui as suas variações, então confira qual a sua).
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