Em março deste ano, a Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar) divulgou que o Brasil tem movimentado números expressivos no uso do Sol como fonte de energia. De 2012 para cá, foram cerca de R$74,6 bilhões em investimentos, R$20,9 bilhões em arrecadações aos cofres públicos e uma marca que impressiona: o país já gera a mesma capacidade de energia solar que a usina hidrelétrica de Itaipu (14 gigawatts), segundo a pesquisa.
As notícias nessa área vêm acompanhadas de um interesse crescente de pessoas buscando uma fonte de energia limpa (e geralmente mais barata) para alimentar telhados de casas, fachadas e terrenos com placas solares. Para esclarecer dúvidas bastante procuradas na internet, a sócia-administrativa da Solar Energy, Carina Prestes de Oliveira, responde a 5 perguntas sobre o tema.
Uma das principais bandeiras na comercialização do sistema fotovoltaico é a economia expressiva na conta de luz. Esse impacto financeiro é sentido pelo consumidor imediatamente depois da instalação?
Existe todo um processo com relação a aquisição de um sistema fotovoltaico. Após o fechamento do projeto de energia solar do cliente com a Solar Energy, começamos com a homologação junto à concessionária de energia. Fazemos todo o processo, desde a compra do sistema até a finalização, com a troca do medidor pela concessionária. Também oferecemos o pós-venda para que o cliente receba o resultado da conta de luz, com o desconto da microgeração na fatura.
A carência de pagamento do financiamento é importante para que o cliente não venha a pagar a conta de energia com o financiamento, já que até a troca do medidor do cliente pode demorar até dois meses para a primeira compensação. Dependemos bastante dos prazos das concessionárias.
Existe um tamanho mínimo de propriedade para produzir e receber energia solar?
Não. Na verdade, o que existe é um limite mínimo de placas para fazer o inversor funcionar, porque ele tem uma potência mínima de funcionamento – isso, com um inversor convencional. Se receber energia de outra unidade consumidora, o excedente da produção a beneficiará. Caso a unidade consumidora participante do benefício não tenha consumo naquele mês, o excedente ficará guardado para ela em até 5 anos.
Caso o cliente se mude futuramente, pode levar os painéis consigo e aproveitar o investimento para uma nova instalação?
Sim, pode. Mas, como ele vai mudar o lugar da instalação, tem que fazer o processo de homologação com a concessionária novamente.
Aqui no RS, enfrentamos longos períodos de chuva e dias nublados na metade do ano. O cliente de energia solar pode sofrer com instabilidades maiores que o normal?
Como no verão há bastante produção de energia (e o excedente pode ser usado em até 5 anos) essa sobra de energia acumulada compensa as chuvas e a nebulosidade do inverno.
No caso da Solar Energy, como funciona o sistema de créditos quando energia extra é gerada?
Respeitamos o regulamento da Aneel: a energia extra é válida por 60 meses, os 5 anos que citamos. Mas também há casos em que o cliente tem 5 residências, todas cadastradas no mesmo CPF e junto à mesma concessionária, por exemplo. Assim, instalamos o sistema fotovoltaico em uma das propriedades e usamos uma porcentagem da energia excedente para compensar as outras 4 propriedades.
A Solar Energy tem sede na Av. João Pereira da Silva, 460, em Arroio dos Ratos, e filial na Av. Rio Branco, 471, em São Jerônimo. Você pode solicitar um orçamento pelos telefones (51) 98518-5573 e (51)995294150, respectivamente, ou pelos e-mails: atendimento@solarenergyplacas.com.br / solarenergysj1@gmail.com.