A temperatura agradável da tarde deste domingo (12) anima o público no último dia da Expointer deste ano, no Parque de Exposições Assis Brasil, em Esteio, na Região Metropolitana. Até as 12h, haviam sido vendidos 7.974 ingressos. Por dia, são permitidos 15 mil visitantes. Os portões fecham às 19h30min e os ingressos são vendidos no site da feira.
Os tíquetes para pedestres custam R$ 13, com meia entrada para idosos e estudantes (desde que apresentem documentação) a R$ 6. Crianças com menos de 6 anos não pagam a entrada. O estacionamento custa R$ 32 e não isenta o motorista de compra do ingresso. No portão principal do parque, há um centro de atendimento que dá suporte a quem tem dificuldades para fazer a compra online.
Entre as atrações, está o pavilhão da agricultura familiar, com os produtos da culinária colonial gaúcha, como pães, bolos, cucas, doces, geleias, salames, queijos, conservas e bebidas, entre outros. Os visitantes também podem conferir a Exposição de Artesanato do RS (Expoargs), o setor de máquinas agrícolas e os animais que representam a pecuária gaúcha.
Moradora de Lajeado, Renata Oberherr, 32 anos, participou do último dia da feira e avaliou o evento como bem organizado. Ela aproveitou para garantir alguns itens para a casa:
— A gente costumava comprar plantas quando íamos para Porto Alegre, que sai mais em conta. Mas aqui achei os preços ainda melhores, então garantimos umas plantinhas. Além das comidas, claro, queijo, salame, que aqui são bons e a gente gosta de garantir.
O casal Francisco Cândido, 62 anos, e Márcia Gomes, 46, que trabalha com a criação de animais, também esteve no parque. Eles chegaram logo no início da feira, às 9h, vindos de Caxias do Sul. Assim como em outras edições, eles visitam a feira para conferir as novidades dos setores e exposição de produtos.
— Tem algumas mudanças, claro, em razão da covid. A limitação do público é boa para que se mantenham os cuidados, mas também porque podemos passear de forma mais tranquila. A exposição do gado nos chamou atenção, achamos os animais bem selecionados — resumiu Cândido.
Expositora do pavilhão da Agricultura Familiar, Lucimar Silva de Oliveira, 64 anos, de Bagé, avalia a feira como positiva para o negócio. Segundo ela, nos primeiros dias, a chuva atrapalhou as vendas. Com a melhora no tempo, o público começou a aparecer em maior número.
À frente do Queijo Pioneiro Lucy, a expositora trabalha com queijos especiais, com cores e texturas diferenciadas. Nas edições anteriores, ela e a família trabalhavam com doces.
— Vimos que havia uma oportunidade no mercado de mudar o tipo de produto e decidimos trocar. A gente vê que a feira está voltando, aos poucos, mas para as vendas já vale a pena.
Em razão da pandemia, a feira foi realizada com mudanças e adaptações para receber o público e as atividades. Uma delas é a limitação de público, de no máximo 15 mil visitantes por dia. No pavilhão da agricultura familiar também há controle de acesso do público. A final do Freio de Ouro, sucesso de público, por exemplo, não foi realizada nesta edição.