Marielle Franco
Nesta quinta-feira, faz um ano da morte da Marielle Franco, a mulher mais lembrada de 2018 e início de 2019. O assassinato da vereadora (PSOL) carioca potencializou e revolucionou toda uma luta do universo feminino, da favela e da consciência política. Em razão de seu assassinato, a data ganhou um novo significado no Rio de Janeiro: o dia 14 de março foi transformado em Dia Marielle Franco – Dia de Luta contra o genocídio da Mulher Negra.
Carolina de Jesus
O dia 14 de março também é a data do nascimento de Carolina Maria de Jesus, que completaria 105 anos se estivesse viva. E seu legado também foi revolucionário. Carolina é uma das mais importantes escritoras brasileiras. A autora mineira viveu boa parte da vida em uma favela de São Paulo e tem seu diário publicado como uma das obras mais emblemáticas do país, Quarto de Despejo: Diário de uma Favelada (1960).
Silmara Morais
Uma nova heroína brasileira. Após o massacre em uma escola de Suzano, em São Paulo, a merendeira Silmara Morais ficou conhecida por evitar uma tragédia ainda maior. Enquanto dois atiradores abriam fogo no pátio da escola, Silmara e outras funcionárias do refeitório da escola conseguiram esconder cerca de 50 alunos atrás de geladeira, mesa e outros móveis. Silmara, para mim, representa toda a mulher guerreira e periférica que luta pela vida de seus filhos e de diversas outras crianças todos os dias.
A mulher negra é forte, zelosa, inteligente, batalhadora e pioneira em diversos setores. Valorizem sempre que puderem essas grandes mulheres. O Brasil foi erguido principalmente por elas e mesmo assim, ainda são as mais subjugadas. Não podemos deixar seus legados serem esquecidos. Viva Marielle, Carolina, Silmara, Maria, Fernanda, Letícia. Viva!