O óleo capilar é um cosmético que fornece hidratação e nutrição aos cabelos, certo? Na verdade, não é bem assim. Existe muita diferença entre os produtos com essa função disponíveis no mercado. A principal delas é sobre o petrolato, um componente derivado do petróleo que está presente em vários cosméticos por conta de seu baixo custo.
O petrolato pode ser identificado também como vaselina, óleo mineral ou parafina líquida. Independente da denominação, ele tem como função deixar os fios macios. Mas, na verdade, é uma "falsa maciez".
A bióloga Sabrina Rosa, diretora e responsável pelo desenvolvimento de produtos da marca gaúcha DeSírius (totalmente sem petrolatos), explica que o petrolato consegue penetrar na fibra capilar. Por isso, não hidrata o cabelo, pois óleos minerais não têm fator hidratante. Ele apenas cria uma película protetora nos fios, que passa o efeito de maciez, mas, na verdade, o componente não consegue penetrar na fibra capilar.
Ou seja, é superficial. É como uma maquiagem!
Entretanto, essa falsa proteção acaba barrando a reposição de nutrientes, impedindo a respiração dos fios.
Segundo Sabrina, os efeitos da vaselina no couro cabeludo é a criação de fungos, como caspa e seborreia, além de oleosidade excessiva, fazendo com que o cabelo fique ressecado, fraco e acaba ocasionando a quebra dos fios.
Para garantir uma boa nutrição, os produtos mais indicados são os vegetais, como manteigas e outros óleos. Segundo a Sabrina, são produtos facilmente absorvidos pela pele, altamente nutritivos e hidratantes e não têm efeito acumulativo. Por exemplo: cera de abelha, manteiga de karitê, óleo de trigo e óleo de coco.
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Duda Buchmann é blogueira que gosta de falar do mundo feminino, principalmente da mulher negra, e de inspirações que elevem a autoestima delas. Escreve semanalmente em revistadonna.com.