A África sempre serve de inspiração para estilistas, fotógrafos e criativos. É sem dúvida um continente rico em história apesar das mazelas e dificuldades. Já faz um tempo que eu queria falar e relacionar o tema com a moda de rua e também de passarela.
Infelizmente aquilo mais me assustou não foram as peças brilhantes de lurex ou as estampas à lá tapeçaria que rolam de montão nas runways e daqui a pouco chegarão às lojas, mas sim o atentado contra estudantes da Universidade de Garissa, no Quência. Chocante.
O assunto aqui não é política, mas impossível não mencionar o fato. A onda africana aparece em diferentes formas, além da vontade de todos de embarcar no próximo voo para Marrakech, Fez ou Casablanca. Bolsas e roupas com miçangas, cores primárias e saturadas que às vezes ganham ares tribais chamam atenção. Os tecidos multicoloridos alegram e falam por si só. Há também quem use mesmo o visual e aposte em cabelos afrô.
Por que não viajar e voltar diferente? As dicas: um drinque na piscina do hotel La Mamounia, em Marrakech e um suco de laranja na praça Djema el-Fna, o mais barato e saboroso que já tomei.
Pra desejar: o marroco inspired da Givenchy Enquanto isso no SPFW: rolou um african-luxe na Ellus.