Roupas que nunca serão usadas, itens dispensáveis e uma pilha de tranqueiras acumuladas nas prateleiras. Sendo mãe de primeira viagem – ou até de segunda – é muito difícil não cair na armadilha do enxoval exagerado.
Outras colunas da Bia Mendes
Pensando nisso, conversei com algumas mães e escolhemos 10 itens que consideramos desnecessários no enxoval. Claro que isso não é uma regra e depende bastante do perfil de cada família. E vamos ao que interessa!
1. Lixeira anti odor para fraldas
A proposta até é boa: a lixeira traz um sistema exclusivo que veta qualquer odor, e recomenda-se que seja esvaziada uma vez na semana. Porém, tanto a lixeira quanto o refil (sacos de lixo) são vendidos fora do país, e ela só funciona com o saco apropriado. Ainda que tivesse tudo disponível por aqui, acho bem mais prático – e higiênico, manter as fraldas de cocô fora do quarto do bebê.
2 – Chupeta com dosador de medicação ou com termômetro
Não usei nenhuma das duas, nem senti falta. Remédio é remédio, o bebê logo vai sacar que aquela chupeta não é tão legal quanto às outras. Sem falar que tem muita criança que nem chega a usar chupeta. Nada como um dosador pra cada medicamento, sem invenção de moda, não acham? Pra medir a febre, gosto daquele termômetro que basta tocar na testa do bebê e já acusa a temperatura, sem precisar esperar.
3 – Travesseiro normal reto
Até um ano de idade, travesseiros não são recomendados. Ainda assim, comprei aqueles travesseiros triangulares anti refluxo, cuja única função é manter o tronco um pouco mais inclinado, pode ser usado até por baixo do lençol. Usei somente nos primeiros meses. Depois que o Dudu começou a rolar de um lado pro outro no berço, perdeu a utilidade.
4 – Termômetro pra banheira
Há controvérsias sobre esse item, mas eu só confiava medindo a temperatura no meu antebraço. De toda forma é baratinho, mas nunca usei.
5 – Roupinhas que fecham nas costas
Elas não são nada práticas. Nunca esqueço que levei pra maternidade um lindo macacão que tinha os botões na parte de trás. É muito ruim ter que virar o bebê de costas toda hora que vai trocar. Se dá pra facilitar, por que complicar, né?
6 – Roupinhas abertas embaixo
Não abra mão dos bodies (que fecham embaixo) e dispense as camisetinhas convencionais. Como os bebês só ficam deitados, as camisetas com abertura normalmente sobem e ficam emboladas. Além de não aquecerem, pode ficar desconfortável, principalmente quando usados como peças de baixo.
7 – Aquecedor portátil de mamadeira e papinha
Demora muito pra esquentar. Uma vez levei pra um hotel e preferi esquentar a papinha do Dudu deixando em “banho maria” dentro da pia do banheiro. Como é um acessório de viagem, quanto menos tralha, melhor. Sem falar que normalmente tem um microondas por perto.
8 – Aquecedor de lenço umedecido
Nunca usei. Nos primeiros meses usava discos de algodão com água morna, e depois não senti necessidade, quando precisava, esquentava dentro das mãos mesmo.
9 – Talheres termossensíveis
Eu comprei numa viagem e usei bastante com Dudu, mas nunca pela função que desempenha, e simplesmente por ser um talher. Pra ver se a comida estava quente, eu provava. Jamais confiei naquilo.
10 – Excesso de roupas RN e sapatinhos minúsculos
Difícil não cair em tentação. Os sapatinhos são uma graça, mas usei de vez em nunca. Dentro de casa usava somente as meias antiderrapantes. As roupinhas tamanho RN, além perder muito rápido, foram as que eu mais ganhei de presente, assim como os sapatinhos. Cuidado também com as bonitinhas e ordinárias: calças com aquele jeans seco e roupas que podem “pinicar” ou incomodar o bebê sempre são deixadas de lado. Conforto em primeiro lugar!
Além desses itens, poderia passar o dia falando sobre outras coisas que comprei e não usei, ou que nem cheguei a ter, mas não fizeram a mínima falta. Vocês também passaram por isso? Conte para nós qual foi o seu maior erro (ou erros) de consumo no enxoval!