O príncipe Harry e sua esposa Meghan Markle teriam assumido um risco calculado ao passar na frente de um grupo de fotógrafos na noite de terça-feira (16), após uma premiação da qual participaram em Nova York, nos Estados Unidos. Logo após, eles foram perseguidos no trânsito por paparazzi, quando se dirigiam à casa de amigos, onde estavam hospedados.
De acordo com o Page Six, a decisão de Harry e Meghan, que estavam acompanhados da mãe dela, Doria Ragland, contrariou orientação de sua segurança, comandada por Chris Sanchez. O profissional é ex-membro do Serviço Secreto de Barack Obama e conhecido como “o rei das saídas ocultas” pela sua habilidade de tirar celebridades discretamente de eventos.
Ainda segundo a publicação, Sanchez acompanhava os três no momento em que eles entraram em um carro na tentativa de escapar dos fotógrafos. Uma fonte próxima disse a veículos internacionais que o casal resolveu sair pelos fundos do salão por volta das 22h, porque queria "dar uma foto" aos fotógrafos que esperavam.
— Eles foram perseguidos a partir desse ponto — afirmou o contato.
As empresas de comunicação e profissionais envolvidos, no entanto, negaram que Harry e Meghan tenham ficado expostos a algum perigo. Já o segurança relatou à CNN nesta semana que nunca tinha visto algo assim:
— Estávamos lidando com algo muito caótico. Havia cerca de uma dúzia de veículos: carros, scooters e bicicletas. O público (estava) em perigo em vários pontos. Poderia ter sido fatal. Eles estavam pulando meio-fio e sinais vermelhos. A certa altura bloquearam a limusine, que transportava o casal, e começaram a tirar fotos até conseguirmos sair.
A perseguição frenética da mídia imediatamente ressuscitou a memória do acidente fatal que matou a mãe de Harry, a princesa Diana, em 1997. Na ocasião, o motorista do Mercedes-Benz onde ela viajava com seu namorado, Dodi Fayed, perdeu o controle do carro, que se chocou contra um dos pilares do Túnel dAlma, em Paris.