A apresentadora Titi Müller voltou a falar sobre as dificuldades da maternidade em participação no podcast Mil e Uma Tretas nesta segunda-feira (10). Na conversa com as apresentadoras Thaila Ayala e Julia Faria e a convidada Aline Barbosa, a gaúcha abriu o jogo sobre o que a incomoda no ex-marido, o músico Tomás Bertoni, em relação aos cuidados com o filho, Benjamin, de dois anos.
— Meu filho fez adaptação escolar no último mês. Meu ex-marido estava trabalhando em Brasília. Durante 10 dias ele não perguntou nenhuma vez como estava sendo. Logo depois, quando voltou, avisei que talvez tivesse uma emergência e ele deixou (o celular) em modo avião. Com a criança com 39 de febre! Como consegue dormir? Não é porque a pessoa pega o filho e paga a pensão que é o paizão do ano. É muito sobre o estado mental que essa pessoa deixa a mãe da criança... Essa mãe precisa ter o mínimo de estabilidade — desabafou.
Na conversa, Titi explicou que, embora Tomás seja presente na vida do filho, ela não tem contato com a rede de apoio do músico, o que dificulta a comunicação entre todos.
— Eu falo muito do pai para ele, é um pai presente na vida dele, temos um regime de convivência no qual ele pega nosso filho. Mas fico em uma cegueira absoluta porque não tenho contato com ninguém da rede de apoio dele. Não tenho contato com ele. O colapso mental que a mãe de um bebê que ainda não fala direito e agora está começando a dar pistas do que acontece nesse tempo é desesperador.
Por fim, Titi relembrou a decisão de terminar o casamento em meio à pandemia e ao puerpério. Eles precisaram de um tempo até conseguir oficializar a separação por conta de questões financeiras.
— Apesar de ele ter uma família com boas condições, ele não quis sair de casa e fomos fazendo terapia pra elaborar isso. E, depois disso, nosso alívio foi tão grande que até transamos. Estávamos tão desconectados... Desde que engravidei dormíamos em quartos separados. Foi uma "metástase" e essa pessoa vai meio que virando um zumbi dentro de casa. Eu falei: "Estamos vivendo feito inimigos dentro de casa e não quero que meu filho tenha isso como referencial romântico".
Confira a conversa na íntegra: