Na noite deste domingo (27), não se falou em outra coisa: o tapa que Chris Rock levou no rosto em meio à premiação do Oscar 2022. A agressão aconteceu após Will Smith se irritar com uma piada feita sobre sua esposa, Jada Pinkett Smith. Enquanto o comediante apresentava o prêmio de melhor documentário, comparou Jada com a protagonista de Até o Limite da Honra (1997), vivida por Demi Moore, que tinha a cabeça raspada. A atriz, porém, sofre de alopecia, uma doença multifatorial que causa a queda de cabelo em mulheres. Depois de dar o tapa, Will Smith voltou a seu lugar e, na sequência da premiação, levou a estatueta de melhor ator por sua performance em King Richard: Criando Campeãs.
Em questão de minutos, alopecia virou um dos assuntos mais comentados nas redes sociais. A condição é multifatorial (pode ter influência genética, ser causada por processos inflamatórios locais ou ainda por doenças sistêmicas). As mulheres sofrem com sintomas mais discretos do que os homens, como perda capilar na região central do couro cabeludo. O quadro pode se apresentar de diferentes formas - casos de perda total dos fios são minoria e acometem cerca de 5% dos indivíduos que sofrem com o problema, de acordo com a Sociedade Brasileira de Dermatologia.
Reunimos aqui outras famosas que, assim como Jada, convivem com a doença. Confira:
Em janeiro, a campeã do BBB 21 falou nas redes sociais que faz tratamento com dermatologista por conta da condição.
— O povo estava perguntando o que eu faço no dermatologista. Fora essas coisas de tratamento de pele, peeling, todas essas coisas de embelezamento, faço um laser aqui nessas áreas (disse ela apontando para a parte do couro cabeludo próxima à testa) para estimular crescimento, porque tenho calvície feminina — contou ela em uma live.
De acordo com a influencer, ela soube do problema ainda criança.
— Desde criança, tenho pouquíssimo cabelo nessas áreas aqui. Estou tentando tratar porque faço muito secador e chapinha. Aí quero evitar grandes problemas — explicou.
A cantora Maraisa, que faz dupla com a irmã Maiara, revelou nas redes sociais em fevereiro do ano passado que tem alopecia androgenética. O assunto veio à tona quando a sertaneja foi questionada por uma seguidora sobre por que decidiu deixar o cabelo mais curto, já que os fios longos eram sua característica.
— Estou dando um descanso no aplique. Por que? Porque eu sofro de alopecia androgenética. Sou carequinha aqui em cima, está vendo? — revelou.
Em seguida, Maraisa aproveitou para fazer um alerta:
— A gente tem de começar o tratamento o quanto antes. O grande motivo do curtinho é para tratar essa alopecia que eu tenho, que é genética, e cada vez mais intensificar os tratamentos capilares — contou.
A supermodelo é um dos mais famosos exemplos da condição chamada de alopecia por tração. Sim: manter as madeixas presas pode aumentar a queda por conta da tensão prolongada dos fios. Pode ocorrer em função de penteados muito repuxados ou quando os fios ficam presos em coques e “rabos de cavalo” por muito tempo. É comum em quem usa tranças ou megahair.
O distúrbio costuma gerar falhas devido ao rompimento dos folículos capilares. Caso o problema não seja tratado no início, o bulbo capilar pode sofrer um dano permanente, fazendo com que os folículos percam sua função e sejam transformados em cicatriz. Quando isso ocorre, os fios não voltam a crescer na região.