Karol Conká fez um detox de redes sociais depois de sua passagem pelo Big Brother Brasil 21. Em entrevista à revista Marie Claire, publicada nesta terça-feira (31), a artista contou que, desde sua saída conturbada do reality show, tem investido nos cuidados com a saúde mental, na sua família e na produção de um novo álbum.
“A arte cura e salva. Estou centrada, mais madura e mais segura de onde quero estar”, afirmou a artista. Karol revelou que o impacto do cancelamento foi muito forte em sua vida e passou por um longo processo para entendê-lo e superá-lo.
"Se uma pessoa me jogou um hate, eu devolvo com amor. É o que aprendi com o meu cancelamento. Não estou vibrando nessa frequência (de ódio). Tento manter a tranquilidade em relação aos comentários. A vida fora das redes sociais é muito mais legal: tenho pessoas incríveis ao meu lado", destacou à publicação.
A cantora disse que repensou seu comportamento, assume seus erros e que não pretende mudar o seu jeito de ser:
"Sempre tive uma personalidade marcante. Eu sou isso. O deboche não tem a ver com desequilíbrio emocional. Eu mudei, mas não significa que vou deixar de ser provocativa, debochada. Nasci assim", disse.
Karol também falou sobre como o racismo foi um fator marcante na repercussão de suas atitudes no BBB 21.
"Ser preta é cansativo em uma sociedade em que exige demais da gente, mas esquece de perceber que somos humanos também. A sociedade exige uma perfeição que ela própria não tem. Então, quando você alcança um patamar é como se não pudesse errar, porque você é preta e não era nem pra você estar ali. Se você está, tem que ficar intacta. E como não ser rebelde? Para chegar onde cheguei, não foi sendo submissa", ressaltou.
A artista contou, ainda, que perdeu a libido após sua saída do reality e que, por enquanto, relacionamento amorosos estão fora dos planos. Seu prazer está centrado no trabalho:
"Tenho os meus rolinhos, fico trocando umas ideias. No momento, estou sem libido. Trabalhar é o tem me dado prazer, mas estou disposta a conhecer novas possibilidades”.