Em entrevista à Marie Claire, Angélica comentou a possibilidade de seu marido, o apresentador Luciano Huck, se candidatar à presidência do Brasil em 2022. Sobre como ela se sentiria sendo primeira-dama do país, a apresentadora não se mostra muito animada:
– Não é um desejo meu. Seria uma honra? Claro. Mas nunca quis isso – afirmou. – No Brasil, em vez de a política ser algo do qual as pessoas se orgulham, dá medo. Mesmo sem ser candidato, Luciano já apanha de todos os lados. Estamos acostumados com fake news, mas de um jeito menos sujo. Por outro lado, vejo isso, digamos, como um "chamado", que ele não buscou. É uma coisa tão especial que, se ele decidisse se candidatar, o apoiaria. Acredito na capacidade de trabalho e no olhar para o outro que ele tem. Mas é uma escolha minha? Acho muito legal? Não posso falar isso porque não seria verdade. Teríamos mais a perder do que a ganhar. Mas estamos em um momento tão louco na política que não quero, jamais, ser egoísta e leviana de impedir algo nesse sentido. Jamais falaria "não, você não vai". Jamais. completou.
Angélica ainda disse que uma eventual candidatura de Luciano teria impacto na sua carreira, pois "não ficaria muito bom estar na televisão". O que, segundo a também apresentadora, pesaria para ela, visto que tem uma carreira feliz – mas frisou que não seria um impedimento.
Angélica também relembrou um episódio traumático na sua vida: o acidente de avião que sofreu junto com sua família em 2015. O bimotor levava o casal de apresentadores acompanhado dos três filhos e de duas babás de uma estância perto da cidade de Bonito para Campo Grande (MS). O ocorrido acabou por fazer com que ela voltasse a ter ataques de pânico.
– Há quatro anos, medito todos os dias. Comecei por causa da síndrome do pânico, aos 28 anos. Trabalhava muito, tive taquicardia, sensação de morte. Fiz ioga, aprendi a respirar (...) e passou. Depois do acidente de avião, tive flashbacks. Estava em Nova York, na rua, e petrifiquei, não conseguia sair do lugar. Depois tive outros episódio de falta de ar, claustrofobia. (...) Estava com tanto pânico que tinha medo até de remédio. Comecei a respirar novamente e daí veio a meditação –, disse ela.