Maria de Lourdes Anselmi é uma mãe guerreira, otimista e corajosa, que um dia sonhou em construir a Malharia Anselmi e trabalhou de maneira incansável para isso. Gosta de estar com amigos e de conhecer novos países e diferentes culturas. Além de um prazer, as viagens são oportunidades de atualização e futuros negócios. Com 30 anos de história, a marca olha para o futuro: está constantemente integrando avanços tecnológicos e evoluções na moda. Tem uma loja própria em Gramado e um outlet em Novo Hamburgo, no Shopping Platinum, além da loja de pronta-entrega com venda exclusiva ao lojista, que fica junto à sede da empresa em Farroupilha. A mãe de Ana Paula e Ana Luiza é amiga e carinhosa; a chefe delas é exigente e inovadora. Carmen Ferrão gosta de reunir os amigos e a família em casa e, agora em momento gourmet, anda testando e descobrindo temperos. Sempre que pode, vai a Santa Catarina curtir a casa em Jurerê. A Feito Flor surgiu há 27 anos, quando Isabel desenhava seus vestidos, e seu marido, engenheiro de produção, sonhava em ter sua própria empresa. A fábrica atende a lojistas em todo o Brasil, mas seu foco está na região Sul, SP e RJ. Juliana realizou o sonho de que pelo menos um da suas filhas seguisse o caminho - Betina é formada em Direito. "Se eu puder deixar uma lição para minha filha, será a respeito da flexibilidade e da persistência para enfrentar as dificuldades que existem numa empresa do ramo da moda. Além disso, é essencial aprender a ouvir o feedback dos clientes." Segundo Maria Manoela, sua mãe é "a milhão", e lhe inspira com a frase que costuma repetir: "Temos vocação para a felicidade". Nos negócios, Laís Tarasconi é focada no resultado e tem um grande senso prático e comercial. Joga paddle, faz ginástica e stand up, aproveitando o Rio Guaíba, seu vizinho, sempre que pode.
Mariane Hahn, especial
Dezenove mulheres divididas em sete famílias que representam importantes marcas de moda do Estado. Neste Dia das Mães, Donna dedica esta seção para que elas contem sobre a relação entre mães e filhas no ambiente de trabalho e toda a admiração que faz parte deste jeito particular de conviver.
Solaine Piccoli
Quem é a mãe?
Formada em Artes Visuais e Arquitetura, Solaine Piccoli aprendeu o ofício com a mãe e a avó, ambas costureiras. Encantou-se pela moda para noivas ao confeccionar o vestido de uma amiga. Generosa, agregadora, avó babona, ama cuidar da família - que não necessariamente se resume às filhas. Apaixonada pelo trabalho, tem nas clientes amigas, e elas, nela, uma mãe.
O legado
O primeiro atelier Solaine Piccoli surgiu em Gravataí (RS) em 1980. Quase 30 anos depois, a marca tem loja em Porto Alegre, no bairro Moinhos de Vento, e na Oscar Freire, em São Paulo, e tornou-se um dos principais nomes do país no segmento de noivas e festas.
De mãe para filha
Solaine aprendeu com a avó e a mãe e passou para as filhas as técnicas manuais e a paixão pelo trabalho. "Tenho plena confiança nas minhas filhas, sei que elas amam o que fazem tanto quanto eu, são cuidadosas, atentas e sempre dispostas a aprender coisas novas e a me ensinar também."
De filha para mãe
Camila, Gabriela e Julia cresceram no atelier, onde passavam as tardes em meio a vestidos e máquinas. Para elas, a marca transmite exatamente o que sua mãe é: encantadora, impecável e referência em tudo que faz. "Sabemos que isso é a base do nosso negócio, e ela sempre nos deixou bem claro que precisaríamos seguir sempre assim. Com muita dedicação e amor pelo que ela construiu nestes anos."
Anselmi
Quem é a mãe?
O legado
De mãe para filha
Satisfeita e orgulhosa, Mary (como é carinhosamente chamada pelos filhos) tem hoje Sandra, Eduardo e Patrícia atuando a seu lado com o mesmo amor pela empresa e seus valores. "As pegadas que tenho deixado neste árduo caminho têm nos servido de lição para que nunca nos percamos da busca deste ideal."
De filha para mãe
Mãe determinada, filhos orgulhosos: "Quando perguntam para a mãe como ela chegou onde está, a resposta não poderia ser outra: 'Com esforço e amor ao trabalho'. Os valores que tem nos ensinado fazem com que sejamos fortes e equilibrados na continuidade do seu sonho."
Pompéia e Gang
Quem é a mãe?
O legado
Carmen faz parte da segunda geração da empresa e tem no sangue o empreendedorismo do pai, Lins Ferrão, que fundou a Pompéia em 1953. Após 21 anos focada em moda masculina, a rede ampliou-se para moda feminina e outros departamentos. Em 2004, passou por um processo de reposicionamento para fast fashion. A Pompéia tem 71 filiais no Estado. A Gang, adquirida no ano passado, possui 40 filiais (três em Santa Catarina) e 150 pontos de vendas de produtos em lojas multimarcas em todo o Brasil.
De mãe para filha
A relação entre mãe e filhas é motivo de orgulho para Carmen: na hora de trabalho, muita energia e comprometimento; na hora de mãe, beijo, abraço, carinho e conversa. "Somos três executivas de diferentes idades e que têm em comum o amor ao negócio e as origens de nossa família. Sou muito realizada como mãe. Minhas filhas são mulheres prontas para o mundo."
De filha para mãe
Admiração, exemplo, sintonia, incentivo e amor incondicional são algumas das palavras usadas por Ana Paula e Ana Luiza ao se referirem à mãe. Se tivesse que escolher uma mãe ela seria exatamente Carmen Ferrão: uma mulher guerreira, com uma energia contagiante, que leva a vida com amor e dedicação.
Feito Flor
Quem é a mãe?
Isabel Cristina De Cesare abandonou as carreiras na Psicologia e no Direito pela moda. De tão apaixonada pelo trabalho, só desliga quando está cozinhando seus pratos especiais e, segundo Juliana, deliciosos. E na hora da prática do pilates.
O legado
De mãe para filha
De filha para mãe
Juliana tem aprendido muito com Isabel, que considera a melhor professora. "Com minha mãe aprendi que uma empresa é um time, e o quanto é importante estar cercada de pessoas que se importam, torcem e batalham para que a empresa evolua, ou seja, que esse time ganhe. Além disso, é fundamental conhecer o cliente e ouvir quais são seus desejos."
Rabusch
Quem é a mãe?
Natural de Lajeado e formada em Direito, Loiva Regina Debus trabalhava como bancária quando fundou a Rabusch com o marido, em 1986. Competitiva, costuma dizer que "de vencer a gente não cansa". A avó de Matheus adora esportes, joga vôlei duas vezes por semana, caminha, dança e, se for o caso, canta também.
O legado
Em quase 30 anos de história, a rede tem lojas no RS, SC, PR, e em SP, sendo 24 próprias e 14 franquias. Nasceu como uma multimarcas para incrementar a renda da família e só depois focou nas mulheres, com seus vários estilos e idades.
De mãe para filha
Kátia (que é a mãe do Matheus), Karen e Karolina cresceram ouvindo a mãe falar sobre metas, desafios, crescimento, premiação e varejo. "Fazer a gestão da Rabusch é um belo desafio. A semente foi plantada com muita dedicação, determinação e trabalho. Agora o foco é cuidá-la e regá-la. Não tenho dúvida de que os frutos ainda serão muitos, pois temos um ótimo projeto pela frente."
De filha para mãe
Loiva é um modelo - não somente de provas de roupas da marca, mas inspira Katia e Karen na gestão de pessoas, estratégia e estilo. "O grande legado que ela nos deixa é a necessidade de estar presente no dia a dia do negócio, não se acomodar e, acima de tudo, viver uma vida simples, nunca esquecendo das origens."
Lia Marchese
Quem é a mãe?
Néia Markus deixou a fonoaudiologia para se dedicar à parceria com a filha, a designer Bianca Markus. Néia é ativa, divertida e criativa. Adora caminhadas ao ar livre, rodas de chimarrão e inventar receitas. Ao mesmo tempo que cobra a filha quando necessário, confia na opinião dela sobre moda e design.
O legado
Pensando em criar bolsas e acessórios exclusivos em couro, a designer Bianca Markus contou com a ajuda da mãe para criar sua marca, cujo nome é uma homenagem às avós, Lia Markus e Eulália Marchese. Além do atendimento com hora marcada, as peças podem ser encontradas em lojas de Porto Alegre.
De mãe para filha
Mãe e filha estão construindo a marca, que tem a preocupação de eco-sustentabilidade e usa couro fiscalizado e autorizado, e esperam seguir compartilhando seu conhecimento e habilidades. "A Bianca é o alicerce da empresa e possui talento e perseverança para torná-la cada vez mais forte."
De filha para mãe
Para Bianca, o apoio da mãe foi fundamental para que tornasse realidade seu sonho de ter uma marca própria. "Minha mãe é uma constante lição de perseverança e eficácia e espero incorporar isso quando ela não estiver mais ao meu lado, e deixá-la orgulhosa e tranqüila sobre o meu futuro e o futuro da empresa."
Ton Âge
Quem é a mãe?
O legado
Mais de 30 anos depois da primeira coleção criada pela estilista, a confecção feminina vende para as melhores lojas multimarcas do Brasil e participa de eventos importantes na moda, como Minas Trend Preview e feiras do Fashion Rio.
De mãe para filha
Desde a entrada na empresa, Manoela criou uma coleção de jeans e uma linha jovem, ampliando o público-alvo (até então mulheres acima de 30 anos). "Espero que tenha sempre os pés no chão, analise a relação custo-beneficio dos processos e continue dando este ar novo e contemporâneo tão importante para a permanência da marca."
De filha para mãe
Surfista apaixonada, Manoela garante que puxou à mãe no gosto pelo mar. Aprendeu que tudo o que construíram é fruto de muito trabalho e dedicação. "Meu desafio, daqui em diante, é desenvolver o lado empresarial, que é fundamental para viabilizar as nossas criações e a perenidade da marca."