Na primeira reunião com a cliente, a arquiteta Li Puente ouviu um pedido da jovem que trabalha em meio aos ambientes brancos da área da saúde: "Eu preciso de cor".
Tudo que gostaria de ouvir a profissional, que tem como marca de seus projetos os tons intensos e as combinações ousadas. Assinado por Li e o engenheiro civil Marcelo Moares, sócios do escritório Lp 21, o projeto que transformou o imóvel de um quarto partiu de uma cartela inspirada na pop art e em soluções práticas.
Com uma pintura-cinza claro nas paredes, os quadros, as mesinhas laterais redondas e duas cadeiras amarelas no jantar foram sendo integrados ao novo mix. Assim como a porta da cozinha, com a moldura em laca vermelha e a parte central em vidro miniboeral para dar um efeito de "antiguinho", segundo Li.
No quarto, a solução passou por mais cores e redistribuição dos móveis: a cama antes ficava na parede que agora tem a cômoda e o jogo de espelhos, o que dificultava a circulação.
Fundo neutro
As paredes são pintadas com o tom Cinza Urbano, da Suvinil, para que as cores dos objetos fossem destacadas. Sobre a mesa com cadeiras Louis Ghost de acrílico e Panton amarela, pende o lustre da loja Love It
Conjunto preto e vermelho
A parede com tinta acrílica fosca forma visual despojado com a porta de correr com vidro miniboreal e moldura com pintura em laca. As roldanas aparentes dão força à decoração
Feita em casa
A cabeceira da cama é uma placa de MDF com esponja e tecido que imita a aparência de couro grampeado na parte de trás – feito pela arquiteta e a dona da casa. O papel de parede é da linha de Marcelo Rosenbaum para a Bobinex
Novo uso
O rack da TV, antes branquinho, foi pintado de preto.Distribuídos pela sala, os nichos foram reagrupados e formam um móvel de home theater. Detalhe: o coração na parede é uma forma de bolo