Destacado por lâmpadas dicroicas embutidas no forro, o quadro executado com a técnica de monotipia e vinil sobre tela,do artista plástico gaúcho Carlos Vergara, é uma das obras de arte que dão personalidade ao Gabinete Miranda Priestly. Criado com inspiração na editora de moda do filme O Diabo Veste Prada, o espaço dividido em hall, escritório e lavabo mostra requinte na proposta da arquiteta Myrian Eppinghaus Cirne Lima.
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- A ideia era fazer um ambiente elegante,porém despojado. Como o escritório da Miranda é predominantemente branco, criei um contraponto usando o preto no gabinete residencial.O mobiliário gaúcho de design e as obras de arte também valorizam e dão requinte ao ambiente - diz Myrian.
Ladeada pelas poltronas de couro preto, assinadas por Roberto Hercowitz, a mesa espelhada atua de base para a escultura de bronze, do artista Gustavo Nakle - peça do acervo particular da arquiteta, assim como a poltrona de oncinha. Iluminada pelo pendente em metacrilato metalizado, com design de Philippe Starck, a mesa de trabalho chama a atenção. Criação da designer e arquiteta Ilse Lang, a peça tem tampo de madeira cinamomo e pés de acrílico incolor.
Na estante em laminado preto, gavetas com portas em laca preta altobrilho e nichos para porta-retratos e objetos decorativos. Além da obra de Vergara, o toque de cor é proporcionado pelo tapete turco patchwork e pelas peças africanas de miçangas e madeira.
A preocupação ecológica também está presente no projeto da arquiteta. Para neutralizar os gases de efeito estufa emitidos pela elaboração do espaço de 21,02 metros quadrados, foram plantadas 77 árvores nativas da Mata Atlântica. A iniciativa verde garantiu ao ambiente o selo Carbon Free, certificado compatível com as rígidas normas internacionais.
Arte no trabalho
Elegância é a essência de gabinete inspirado em O Diabo Veste Prada
Projeto é assinado pela arquiteta Myrian Eppinghaus Cirne Lima
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