O ano foi desafiador em todos os sentidos. Um ano de ressignificar, repensar, reinventar. E foi assim, recriando neste 2020 de caos, que a designer de moda Bárbara Russowsky fez surgiu uma nova Muy Guappa. Não. Não estamos falando sobre uma mudança de estilo do selo gaúcho tão querido por sua alfaiataria cheia de charme, mas, sim, sobre a forma de encarar o mercado, de conversar com o cliente, de criar.
Babi, como a estilista carinhosamente é conhecida, decidiu valorizar a essência da grife e apresentar coleções de uma nova forma, ainda mais intimista. A coleção cápsula traz um número de peças limitadas, com menos estoque e, consequentemente, muito menos desperdício.
— Nos últimos meses, tivemos todos que desacelerar e reavaliar o que e como fazemos. Uma das minhas resoluções foi criar coleções menores, drops ou cápsulas, ao invés de grandes linhas mais engessadas. Com esse movimento, planejo trabalhar com ainda mais exclusividade, em uma produção já artesanal — observa a criadora.
Para começar, nada melhor do que revisitar os arquivos da própria marca, trabalhando com uma ideia que está na essência da grife: assinar clássicos com interpretação contemporânea, com uma bossinha que os torna atemporais e singulares. Nascia assim a L’Art de L’Essentiel, que revisita camisas oversized, calças cenoura, vestidos em linha A com o jeitinho chique e descompromissada tão Muy Guappa de ser.
Cada peça da coleção foi batizada em homenagem a artistas mulheres de diferentes períodos, movimentos, gerações, todas inspiradoras, assim como as peças L’Essentiel são para o estilo contemporâneo. Irresistível!