O excesso de sal é o grande vilão da alimentação por conta de seus efeitos prejudiciais à saúde, que vão desde hipertensão até outras doenças cardiovasculares, como AVC. Uma alternativa para reduzir o consumo, sem alterar o sabor das suas receitas é o SAL DE ERVAS. A mistura é simples (já ensinamos aqui) e acumula os efeitos benéficos das plantas que podem variar de acordo com a preferência de cada um. Eis algumas de nossas favoritas:
ALECRIM: O alecrim é muito utilizado na culinária europeia, principalmente a cozinha italiana e francesa. O odor é forte, fresco e herbáceo. O sabor é picante, marcante e amadeirado. Deve-se ter muito cuidado na hora de colocar nas receitas, pois se pesar a mão pode trazer um gosto de incenso para a comida. É o aromatizante perfeito para alimentos grelhados (vai bem com carne bovina, suína e aves) e marinadas. Os caules ainda podem ser usados como espetos para pequenos aperitivos.
COENTRO: aromatizante para peixes e molhos. Muito bom para trazer frescos `as receitas, mas assim como o Alecrim, deve ser usado com parcimônia.
CEBOLINHA: Perfeita para finalizar pratos, saladas e guarnições.
LOURO: tradicional na feijoada brasileira, ele também é utilizado para aromatizar o molho bechamel e fica ótimo em molhos de tomate, marinadas e sopas. As folhas de louro ainda possuem compostos anticancerígenos, como o ácido cafeico, quercetina, euganol e catequinas.
MANJERONA: muito parecida com o orégano, a Manjerona combina para pratos com cordeiro e vegetais.
MANJERICÃO: O manjericão é ideal para saladas, pratos de massa, omeletes, sanduíches e molhos à base de tomate. É famoso no preparo de pratos al pesto típicos da cozinha italiana. As folhas do manjericão são muito delicadas e, por isso, deve ser usado na cozinha com muito cuidado. Coloque-o sempre por último nos alimentos cozidos para que ele não perca os princípios ativos.
ORÉGANO: É um ingrediente imprescindível da culinária italiana, onde é utilizado em molhos de tomate, vegetais refogados, carnes e, é claro, na pizza. Junto com o manjericão dá o caráter da culinária italiana. Como outras ervas aromáticas, o orégano perde seu sabor se cozido, portanto deve ser adicionado aos pratos sempre no final.
TOMILHO: Existem mais de 100 variedades de tomilho, mas na culinária utilizamos três: tomilho-limão, tomilho de jardim e tomilho-alcarávia. Eles combinam bem com diversos tipos de preparo, inclusive doces. O tomilho-limão tem um perfume ligeiramente alimoado e é melhor se utilizado fresco. Pode ser usado para perfumar biscoitos, pães e muffins, assim como em pratos salgados a base de peixe e frango.
O tomilho-alcarávia é mais difícil de se encontrar e portanto menos utilizado, mas combina muito bem com alho, vinho e pratos à base de carne.
O tomilho de jardim é mais amadeirado e seu aroma funciona melhor quando seco. Suas folhas inteiras e secas ou processadas formando um pó podem ser encontradas facilmente nos mercados durante o ano todo.
O tomilho deve ser guardado em um saco plástico muito bem fechado e posto na geladeira ou em um copo de água gelada. Já o tomilho seco deve ser armazenado em recipientes hermeticamente fechados e postos em uma área escura, guardando assim seu perfume por até 6 meses. O tomilho é uma fonte de vitaminas C, D, e complexo-B, além de conter iodo, sódio, silica e sulfato.
SALSINHA: também conhecida como cheiro verde, ele deve ser usada somente na hora de finalizar a preparação.
SÁLVIA: Como erva aromática, apresenta sabor ligeiramente apimentado. Na culinária é muito usada em porcos, aves, massas e ensopados.