Nem só de delícias à base de açúcar é feita a maior Feira de Doces do Brasil. O evento é também uma oportunidade para bares de Pelotas mostrarem aos visitantes toda a habilidade de seus cozinheiros. A Praça de Alimentação da Fenadoce é um local de destaque entre as atrações, porque, além de receber em média duas mil pessoas por edição, oferece diversas opções de alimentação, de lanches rápidos a pratos mais elaborados. Neste ano, o espaço conta com 14 lancherias e dois restaurantes.
26ª Fenadoce começa nesta quarta em Pelotas
Um dos participantes é o Sherlock, que oferece hambúrgueres totalmente feitos com ingredientes artesanais. Esta é a segunda vez que o estabelecimento integra o festival e, de acordo com a sócia Camila Bolzoni, a ideia de levar o pub para a Cidade do Doce surgiu como uma possibilidade de expandir o negócio e também diversificar o mix produtos oferecidos aos visitantes.
– Para fugir dos doces e dos pratos feitos, a gente quis levar um conceito diferente, com foco nos hambúrgueres. Também temos batata frita tradicional, combos, franguinho empanado frito e salada para as pessoas que são vegetarianas – explica.
Na perspectiva dela, o primeiro ano foi muito bom para criar percepção de marca, porque muita gente nem sabia da existência do bar.
– Vimos também que o movimento aumentou no nosso local fixo, porque a feira dá visibilidade para todo mundo.
Neste ano, as expectativas são ainda maiores, porque o pessoal já sabe que a gente estará lá – comenta. Um dos mais tradicionais bares da feira é o Bolicho no Capricho, que marcará presença pelo 16º ano consecutivo. A dona do estabelecimento, Sonia Batista, explica que a participação começou com um convite da organização; a ideia era integrar a primeira Estância Princesa do Sul, espaço dedicado à tradição gaúcha. O produto mais vendido por lá é, sem dúvida, a roda de carreta, feita à mão pelas cozinheiras, e o prato da casa que é composto por iscas de alcatra, frios e fritas. Contudo, essas não são as únicas opções.
– Temos três estandes, dois Bolichos e um que se chama Coisas da Fazenda. Os primeiros vão mais para o lado dos pratos feitos, como à la minuta de diferentes cortes de carne, e lanches. O último foca, como o nome sugere, na culinária campeira, com carreteiro, além de café colonial – conta Sônia.
Ao longo de suas quase duas décadas de Fenadoce, a proprietária percebe muitas mudanças na feira. Por exemplo, ela cita a maior profissionalização dos funcionários e também a otimização dos espaços. Mesmo no ano passado, com a crise econômica, Sônia aponta que os resultados foram positivos.
– Sempre é um excelente investimento para nós, mesmo nos períodos de dificuldade. Todos trabalham para entregar serviços de qualidade e deixar tudo ainda mais especial – garante.
O restaurante Maffioni participa apenas de eventos como a Fenadoce. O proprietário Humberto Bertoldi leva o espaço há sete anos. O restaurante oferece rodízios de massas e filés, além de buffet. Entre os mais pedidos estão o filé mostarda e a lasanha de banana com doce de leite. Já a Chu Forneria, empresa familiar pelotense que está pelo 18º ano nos pavilhões da feira, oferece pratos como o cheddar Chu, pizzas e calzones. Entre os mais variados pratos, nessa mistura de ingredientes e sabores, a certeza é que os visitantes terão uma experiência gastronô- mica inesquecível.