Sem entrar no mérito de que ainda não conhecia o Lucca - Casa de Chef, vou contar para vocês como foi a minha primeira ida à casa. Coisas novas têm borbulhado em Porto Alegre, mas o Lucca não é novidade, não. Eu é que bobeei mesmo.
Contei com a parceria de sempre e lá fomos nós, Marco e eu. Já antes de sair de casa, confirmamos o endereço e traçamos o trajeto. O Lucca fica numa rua residencial do Bairro Higienópolis. Não é reduto de restaurantes. Tem só ele por lá. É escondidinho, mas fácil de achar. E uma curiosidade: um dos chefs da casa, Mauri Olmi, é participante da segunda temporada do #TheTasteBrasilnoGNT.
Como toda primeira vez, eu gosto de desbravar o lugar. Como tínhamos reserva e chegamos cedo, aproveitei para fazer isso logo na chegada.
Dois andares, mesas pequenas, luz baixa e música tranquila. O andar de cima é aberto fazendo com que o andar de baixo tenha um pé direito bem alto. Um andar tem a vista do outro andar. A foto vai explicar melhor.
A cozinha fica visível para quem opta pelo andar de cima. Ponto para o Lucca. Sou daquelas que gosta de dar uma espiadinha.
Escolhemos uma mesa com vista para a rua, pensando também na luminosidade. Food hunter bota o pé no lugar e numa questão de segundos já faz um estudo da melhor mesa para retratar a experiência e fotografar. A luz baixa é ótima e convidativa para um jantar à dois, mas não ajuda na hora das fotos.
Eu fiquei responsável pela escolha da entrada, enquanto Marco desbravava a carta de vinhos. A primeira entrada do cardápio me ganhou, O Ovo. Sim, sou #egglover. O Ovo é um ovo caipira mollet com ragu de cogumelos, brioche e azeite trufado. Chega assim na mesa.
Aí bate aquele suspense. Analiso, preparo a câmera para registrar o momento. Dá pena, mas tem que furar, minha gente! Tá aí o momento da apreciação. Depois de furar a gema, a gente descobre que está amarelinha e molinha e escorre no prato se misturando aos outros ingredientes. É algo divino.
Dividimos essa entrada. Perfeita para duas pessoas. Aqui dá para ver melhor os cogumelos e as fatias de brioche. Dica para a garfada: empilhe no garfo um pedacinho de brioche, um cogumelo e com a ajuda da faca cubra isso com a gema molinha. Depois me conta!
O prato do Marco foi o ravioli artesanal de batata doce com ragu de cordeiro, especiarias e hortelã. Ele amou! Cordeiro e hortelã juntos dá sempre uma bela combinação.
Eu tava num mood carnívoro neste dia. Escolhi o Bife de Ancho que veio acompanhado de batatas rústicas, purê de alho assado e cebola tostada. Daqueles pratos para não pedir num primeiro encontro. Brincadeira! O alho quando assado além de ficar adocicado também fica mais suave. O purê vem escondidinho embaixo da carne. Meu prato estava ótimo! Ô, chef, pode colocar mais cebolinhas da próxima vez!
Para a sobremesa, fomos de Vesuvio. Um vulcão de chocolate 70%, toffee, flor de sal e sorvete de paçoca. Eu estava com a expectativa alta com o vulcão. Achei que ao cortá-lo, escorreria chocolate por tudo. O vulcão é tipo um petit gateau. Talvez eu tenha criado uma fantasia ao ler vulcão, mas a minha frustação ao cortar logo foi sanada pelo sabor do conjunto da obra toda. Estava excelente. O melhor momento é quando se percebe o papel da flor de sal nessa belezura. Palmas!
Noite súper agradável, comida muito boa e ótimo atendimento. Nossa conta ficou em R$ 198 contando com uma água e serviço. Ainda consegui bater um papo rápido com o chef Mauri Olmi. Bora torcer para o Mauri no The Taste Brasil!
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Lucca - Casa de Chef: a primeira impressão é a que fica
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