O nome da apresentadora Adriane Galisteu, 51 anos, está em alta desde o lançamento da série Senna, da Netflix, que conta a história do maior piloto de Fórmula 1 do Brasil. Isso porque eles namoraram por um ano e meio até o acidente que tirou a vida do atleta, em 1994. Entretanto, na produção, a personagem de Galisteu tem menos tempo de tela do que a de Xuxa (vivida por Pâmella Tomé), que também namorou Senna, o que tem gerado críticas do público nas redes sociais.
Depois de elogiar Julia Foti, a atriz que a interpretou na série, Adriane Galisteu novamente se pronunciou por meio de vídeos nos Stories na noite desta segunda-feira (2).
— Primeiro, eu estou aqui para agradecer a cada um de vocês pelo cuidado e pelo carinho comigo. Eu tenho lido tudo, estou acompanhando tudo bem de perto. Quero também aproveitar e agradecer à imprensa, que boa parte dela sempre foi muito fiel à minha história e nunca largou minha mão. Sei o quanto vocês estão curiosos para saber a minha opinião sobre tudo o que está acontecendo — iniciou ela.
Adriane classificou todas as homenagens a Ayrton (de livros a filmes e minisséries) como "maravilhosas e merecidas".
— Nós temos obrigação de perpetuar a história do Ayrton para todas as gerações. Eu sou a primeira a ver, a aplaudir, a me emocionar, a levantar todas as bandeiras e dizer que a história dele tem que ser contada sempre. E eu sei, como artista também, que todos os artistas envolvidos deram o melhor e foram escolhidos a dedo para fazer o melhor.
Em seguida, frisou que "não podemos nunca deixar essa história passar ou morrer".
— Mas vocês sabem também que eu nunca escondi que a história do Ayrton é muito maior do que o meu relacionamento com ele. Meu relacionamento com ele foi o último ano e meio de vida dele. Porém, foi ao meu lado e essa história também me pertence. E também foi uma história vivida intensamente, cheia de amor, de diversão, um Ayrton completamente diferente de tudo aquilo que vocês já viram.
Por fim, Adriane Galisteu deixou em aberto a possibilidade de contar a versão dela da história, sem dar maiores detalhes ao público.
— Gente, o que está acontecendo agora é a vida como ela é. É a vida como ela sempre foi, pelo menos para mim. A única novidade é que talvez agora eu esteja considerando a possibilidade de contar para vocês esse último ano e meio da minha vida ao lado dele. E eu acho que vocês vão amar, amar. Acho não, tenho certeza absoluta que vocês vão amar — concluiu.
"Escolha de roteiro"
A personagem de Julia Foti na série aparece em duas cenas. Em entrevista ao Splash, do portal UOL, o ator Gabriel Leone, que dá vida a Ayrton Senna na produção, explicou a decisão de não aprofundar o relacionamento entre o piloto e a modelo.
— Não acho que faltou explorar mais. Foi uma escolha da construção do nosso roteiro. Não teve nada a ver com Galisteu. Contamos sobre 1991 e pulamos para o último final de semana da vida de Ayrton, em 1994. Não aprofundamos em 1992 e 1993, período em que ele conheceu Adriane. Ficaria repetitivo dentro da construção da nossa história — argumentou.