A série Monstros - Irmãos Menéndez: Assassinos dos Pais (2024), que estreou no dia 19 de setembro na Netflix, é mais uma do gênero true crime da plataforma. A produção é uma adaptação da história real de dois irmãos que assassinaram os pais com 12 tiros em 1989.
Esse não é o primeiro sucesso da plataforma com produções do gênero. Séries como Conversando com um Serial Killer: Ted Bundy (2019) e Olhos que Condenam (2019) despertam a curiosidade do público com detalhes sobre os crimes verdadeiros.
No entanto, para uma história ser contada em uma produção audiovisual, é comum que sejam feitas algumas adaptações, que acabam alterando fatos ou a ordem de certos acontecimentos.
Abaixo, listamos o que é mentira e o que é verdade no seriado da Netflix. As informações são da CNN.
O que é verdade e o que é mentira em Irmãos Menéndez
O crime
Na série, pouco antes da morte do casal, os irmãos ameaçam os pais com espingardas. No entanto, a perícia do crime indicou que o tiro que matou José, o pai, o atingiu na parte de trás da cabeça, mostrando que ele não sabia que seria assassinado pelo filho. Já a morte da mãe foi retratada fielmente.
Motivação para a morte
Alguns episódios da trama insinuam que os Menéndez teriam uma relação mais do que de apenas irmãos, mantendo um tipo de relacionamento amoroso.
No entanto, segundo o livro Os Assassinos Menendez: A Chocante História Não Contada da Família Menendez e os Assassinatos que Chocaram a Nação, de Robert Rand, essa relação não existiu, sendo apenas ficcional.
O autor explicou que, na época do crime, boatos sobre a relação dos irmãos surgiram para supor a motivação dos homicídios.
Depois do assassinato
Na série, depois que matam os pais, os irmãos vão até um cinema e passam em um restaurante, na tentativa de criar um álibi, já que outras pessoas teriam visto os dois em locais diferentes da cena do crime. Mas, na vida real, os irmãos Menéndez ficaram na casa em que cometeram o crime, mas disseram ter passado a noite fora em depoimento.
Irmãos presos juntos
Na produção, Lyle e Erik são enviados para a mesma prisão. No entanto, os dois foram encarcerados separadamente, comunicando-se por cartas por 22 anos. Apenas em 2018 os irmãos foram reunidos em um presídio da Califórnia, onde permanecem até hoje, cumprindo pena de prisão perpétua, sem possibilidade de liberdade condicional.