A aguardada The Idol estreou na noite de domingo (4), na HBO, permitindo que o público começasse a matar a curiosidade a respeito da produção que tem dado o que falar nas redes sociais. Criada por Sam Levinson, autor de Euphoria, a série é protagonizada e produzida pelo cantor The Weeknd, e tem Lily-Rose Depp, filha de Johnny Depp, no papel principal de uma jovem artista em busca de fama.
Há diversas polêmicas envolvendo The Idol. Em março, a revista Rolling Stone reportou que os bastidores foram marcados por demissões, refilmagens e atrasos depois que Levinson e The Weeknd decidiram mudar o foco da trama para o relacionamento tóxico da mocinha com o personagem do cantor, o que resultou em rascunhos de cenas de sexo "perturbadoras" descritas por membros da equipe como "pornografia de tortura sexual".
Além disso, a série foi detonada pela crítica especializada nas sessões à imprensa. Kyle Buchanan, do The New York Times, disse que trata-se de "uma odisseia pela homepage do Pornhub, estrelada pelas aréolas de Lily-Rose Depp e pelo rabinho sujo de The Weeknd".
Quais foram as reações à estreia de The Idol
Logo após a estreia, na noite da domingo, o público se dividiu. No Rotten Tomatoes, a série tinha 56% de aprovação na manhã desta segunda-feira (5) — um valor considerável, comparando com os 26% após a exibição no Festival de Cannes.
Nas redes sociais, alguns espectadores concordaram com as críticas sobre a hiperssexualização da protagonista, acrescentando que o roteiro é raso. Outros pontos criticados pelo público foram a atuação de The Weeknd e as aparições-relâmpago das personagens de Alexa Demie e Jennie Kim, que haviam sido antecipadas como participações maiores.
Por outro lado, parte dos espectadores não achou "tudo isso" esses problemas. Alguns elogiaram a fotografia da série, que tem semelhanças com as de Euphoria. As referências do roteiro à cultura pop, em especial à história de Britney Spears, também foram bem-vistas.