A jornalista Gloria Maria morreu nesta terça-feira (2), no Rio de Janeiro. No currículo, são diversos os momentos icônicos vividos pela jornalista durante sua trajetória na Globo. No entanto, um acontecimento em especial viralizou entre os internautas: o dia em que Gloria Maria fumou maconha junto com uma tribo na Jamaica.
Gloria Maria relembrou momento no Altas Horas
Gloria Maria relembrou a famosa reportagem em que precisou usar maconha na Jamaica, em 2016, durante uma participação no programa Altas Horas, em março de 2022. No bate-papo, a jornalista explicou que não foi enganada e que sabia do que se tratava.
— Não fui enganada, sabia que era a coisa jamaicana... Que todo mundo sabe... Quer dizer, era só uma questão de traduzir pro português, o intérprete não ia saber. Talvez tenha enganado o intérprete. Mas Jamaica é Jamaica, né? — comentou, aos risos.
O assunto sobre viagens internacionais começou quando Serginho Groisman questionou se a comunicadora já teve algum problema com os intérpretes que a ajudavam nas reportagens. Antes de mencionar o episódio da maconha, Gloria negou e contou outra história.
— Não, nunca aconteceu. Porque a gente faz um trabalho rigoroso pra conseguir. Teve uma vez no Irã, que é um país que todo mundo acha que é muito sério, muito rigoroso. A gente foi pra um deserto que fazia até 70 graus e ele falou que não trouxe água, o cara traduzindo. Aí o cara pegou uma garrafa que era tipo a cachaça deles "olha, mas eu trouxe isso aqui", que era proibido — lembrou.
Momento de Gloria Maria se espalhou pelas redes sociais
A ocasião em que Gloria usou maconha foi em uma reportagem produzida para o Globo Repórter. Na matéria, a jornalista visitou uma tribo rastafári, a fim de mostrar mais de sua cultura, e terminou experimentando a "ganja", nome dado para a maconha na Jamaica. No país, o uso da substância é permitido para fins religiosos.
A cena de Gloria Maria experimentando a droga logo viralizou nas redes sociais. Em 2020, ela já havia dado mais detalhes sobre como foi a ocasião:
— Fumei aquele negócio na mais radical e pura comunidade rastafári da Jamaica. Nós negociamos três meses, assinamos um papel dizendo que a gente respeitaria todos os regulamentos, inclusive rezar na entrada e fumar na saída. Depois que a gente saiu de lá, ficamos na recepção do hotel por umas cinco, seis horas, sem conseguir voltar para o quarto. Ninguém sabia onde estava. Até hoje, não sei se voltei.