A atriz Claudia Rodrigues, 52 anos, passou mal na manhã desta terça-feira (18) e buscou atendimento médico no Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo, segundo nota enviada à imprensa. Ela mora em Curitiba (PR) com a companheira, Adriane Bonato.
A artista acordou com manchas vermelhas, coceira e incômodo pelo corpo. Adriane a levou ao hospital local, mas Claudia precisou ir à capital paulista devido ao acesso e limitações não especificadas dos médicos da atriz.
Claudia tem esclerose múltipla e já foi internada diversas vezes por conta da doença. Por ter apresentado herpes-zóster em 2017, os familiares da artista suspeitam de uma reincidência da doença. Os médicos ainda não se manifestaram sobre as possíveis causas do quadro. Herpes-zóster é causada pelo vírus da catapora incubado no corpo e que afeta algum nervo, causando manchas avermelhadas, coceira e dor na região.
A equipe aproveitou para fazer uma ressalva referente à resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM) que restringe possibilidades de prescrição do canabidiol (CBD) para pacientes.
"A qualidade de vida da Claudia está relacionada ao medicamento de Cannabis sativa. Todos os portadores de EM (esclerose múltipla) devem ter o direito à prescrição e acesso ao produto à base de cannabis", diz o texto.
Leia o comunicado completo:
"Sou Marcelo Calone, gestor da Claudia Rodrigues. Hoje pela manhã, a atriz acordou com manchas avermelhadas em todo o corpo, coceiras e muito incômodo, a sua companheira, Adriane Bonato socorreu a Claudinha de imediato, buscando atendimento em Curitiba... mas devido a algumas limitações e acesso aos médicos da atriz, tudo indica que as duas estão vindo para SP fazer exames e outros procedimentos no hospital Albert Einstein.
A atriz já teve herpes-zóster, peço energias positivas e que orem para que não seja nada relacionado ou que possa potencializar a esclerose múltipla.
O Grupo Calone gostaria de aproveitar e fazer uma ressalva referente à recente resolução do Conselho Federal de Medicina que restringe a prescrição do medicamento apenas a pacientes de dois tipos de epilepsia. A qualidade de vida da Claudia está relacionada ao medicamento de Cannabis sativa. Todos os portadores de EM (esclerose múltipla) devem ter o direito à prescrição e acesso ao produto à base de cannabis.
A resolução 2.324/2022 do Conselho Federal de Medicina entrou em vigor na última semana e os médicos que não cumprirem as novas normas ficam sujeitos a punição. A decisão atinge pessoas que tratam casos de esclerose múltipla, parkinson, depressão, ansiedade, autismo e até câncer."