As mortes trágicas de Whitney Houston e de sua filha Bobbi Kristina são reflexos das vidas conturbadas que ambas tiveram, entre escolhas erradas e uso pesado de drogas. A relação entre as duas é o tema do documentário inédito Whitney Houston & Bobbi Kristina: Tragédia Familiar, que estreia nesta quarta-feira (1º), às 21h, no canal pago Lifetime.
Com uma hora e meia de duração, a produção original aborda, por meio de imagens de arquivo e depoimentos de amigos e familiares, fatos sobre as vidas paralelas de Whitney e Bobbi. As duas enfrentaram lutas semelhantes: viveram à sombra de suas mães famosas, foram criticadas por suas escolhas amorosas e muitas vezes usadas por sua fama e fortuna. Além disso, mãe e filha tiveram nas drogas e no álcool o alívio das pressões de estarem sob os holofotes, antes de morrerem prematuramente. E tragicamente.
Em fevereiro de 2012, a premiada cantora Whitney Houston foi encontrada morta na banheira de um hotel, em Beverly Hills, às vésperas da cerimônia do Grammy. No mesmo local, Bobbi quase morreu afogada um tempo antes, conforme um depoimento no documentário. Whitney encontrou Bobbi desacordada na água.
— Na manhã seguinte, Whitney disse: “Bobbi quase morreu ontem à noite, Shawn e Nick (Gordon, então namorado de Bobbi), vocês precisam ficar longe dessa água, essa água é do mal” — conta Shawn McGill, amigo da cantora, em um trecho do filme.
Três anos depois, Bobbi também foi encontrada desacordada em uma banheira. A jovem chegou a ficar seis meses em coma, mas morreu, aos 22 anos, no dia 26 de julho de 2015, em uma clínica particular em Duluth, na Geórgia.
Ao longo da carreira, Whitney venceu dois Emmy, seis Grammy, 30 Billboard Music Awards, 22 American Music Awards, entre outros prêmios. Seu segundo disco, Whitney (1987), foi o primeiro álbum de uma mulher a estrear no topo da parada dos discos mais vendidos da revista Billboard.
Mais dicas
Temporada final de “Good Girls”
O clima é de despedida para os fãs de Christina (Beth Boland), Retta (Ruby Hill) e Mae (Annie Marks), as protagonistas do seriado Good Girls, que estreou sua quarta e última temporada nesta semana na Netflix. As amigas e mães, que entraram no mundo do crime por conta das dificuldades financeiras das famílias, agora enfrentam a possibilidade de irem para atrás das grades. De acordo com a NBC, que exibe a série nos EUA, uma quinta temporada foi cancelada por conta das finanças. A Netflix chegou a ser sondada para assumir o projeto, que já tinha o roteiro finalizado.
Os limites da vida
Uma história que mostra como o ser humano pode ser capaz de chegar às últimas consequências. Seja por amor, ambição ou vingança. Este é o mote de Duas Caras, novela de 2007 que foi relançada na íntegra no Globoplay nesta semana. Escrita por Aguinaldo Silva, a obra marcou a primeira protagonista da carreira de Marjorie Estiano e contou com nomes como Dalton Vigh, Antonio Fagundes, Stênio Garcia, Lázaro Ramos e Tarcísio Meira.
O Jardim de Amelia
A pintora Amelia Pastro Maristany (1897-1979) ganhará uma exposição em sua homenagem na Pinacoteca Aldo Locatelli a partir desta quarta. Nascida em Porto Alegre, a artista se destacou por suas pinturas de flores e chegou a exibir trabalhos na Itália, na Espanha e na Argentina, além de outras capitais no Brasil.
Em cartaz na Praça Montevidéu, 10, a mostra O Jardim de Amelia pode ser visitada de segunda a sexta, das 9h às 12h e das 13h30min às 17h, até 5 de novembro. Grupos de mais de cinco pessoas devem agendar a visita pelo e-mail acervo@portoalegre.rs.gov.br ou pelo telefone (51) 3289-3735.
Mostra de Pedro Luis Raota
Também na Pinacoteca Aldo Locatelli, o público poderá visitar a mostra Identidad Gaucha, com obras do célebre fotógrafo argentino Pedro Luis Raota (1934-1986). Retratando gaúchos que viviam nos pampas sul-americanos, as fotografias são marcadas pelo estilo característico do artista, com sombras bem presentes e narrativas humanistas. A exposição integra as atividades comemorativas da Semana Farroupilha e ficará em cartaz até dia 30 de setembro.