A atriz Naya Rivera, 33 anos, que estrelou seis temporadas de Glee como a líder de torcida Santana Lopez, é considerada desaparecida pela polícia norte-americana desde a noite de quarta-feira (8). Devido à dificuldade em encontrar a atriz e às circunstâncias de seu desaparecimento, as autoridades acreditam que ela já esteja morta.
A seguir, entenda melhor o que pode ter acontecido com Naya.
O caso
A atriz é considerada desaparecida pela polícia americana desde a noite de quarta-feira (8), quando ela fez um passeio de barco no Lago Piru, na Califórnia, nos Estados Unidos, e sumiu.
Segundo a CNN, Naya alugou um barco para passear no lago na quarta-feira à tarde. Ela estava na companhia do filho de quatro anos. Eles foram vistos saindo juntos do lago, conforme revelou a polícia em entrevista coletiva à imprensa.
Algumas horas depois, o barco foi encontrado com a criança dormindo dentro dele, com um colete salva-vida. O menino disse à polícia que a mãe foi nadar, mas não retornou. A hipótese mais aceita é um possível afogamento.
As buscas
Ao longo desta quinta-feira (9), as buscas por Naya seguiram, mas o esforço não foi recompensado. Por volta das 19h (horário de Brasília), a polícia local publicou uma nota em que declara que o formato da missão fora alterado, de busca de pessoa desaparecida para uma missão de "recuperação", tomando como hipótese que a atriz não sobreviveu. "Os investigadores acreditam que Rivera se afogou no que parece ser um acidente trágico", afirma o documento.
Segundo a polícia local, aproximadamente 50 funcionários do xerife, juntamente com um helicóptero, tripulações de barcos, mergulhadores e veículos aéreos não tripulados, vasculharam o lago durante a noite de quarta-feira, enquanto havia luminosidade o suficiente. A partir da manhã de quinta-feira, a equipe foi dobrada, mas os mergulhadores precisaram trabalhar com "menos de um pé de visibilidade na água".
Até a publicação deste texto, as buscas não haviam obtido resultado.
O lago
Não é de hoje que o Lago Piru é perigoso. Uma matéria do jornal Los Angeles Times, dos Estados Unidos, publicada em setembro de 2000, já destacava os riscos do local, recordando uma dezena de afogamentos registrados ali nos anos anteriores. A matéria aponta que a maioria das vítimas era de nadadores inexperientes que não usavam coletes salva-vidas e superestimavam suas próprias habilidades ou nadavam em áreas proibidas.
— A única coisa que posso enfatizar é que, se os nadadores estão perto da água, eles precisam usar um colete salva-vidas, quer saibam nadar ou não — disse Douglas West, então gerente do parque onde o lago está localizado. — Isso salvará suas vidas.