Atriz que atuou com mais intensidade entre as décadas de 1970 e 1980, Maria Isabel de Lizandra morreu nesta quinta-feira (14), aos 72 anos, no Hospital das Clínicas de São Paulo, depois de ser internada com pneumonia. De acordo com o site G1, a morte foi confirmada pela família.
Maria Isabel costumava ser coadjuvante em novelas de peso, como Vale Tudo (1988), da Globo, em que interpretou Marisa, amiga da personagem Raquel, papel de Regina Duarte. Sua estreia, porém, ocorreu na TV Tupi, em 1964, com a Se o Mar Contasse — o que faz dela uma das primeiras a atuar em novelas no Brasil. Dez anos depois, seria protagonista da novela O Machão (1974), uma adaptação do clássico A Megera Domada, de William Shakespeare. No folhetim, Maria Isabel era a briguenta e impetuosa Catarina, e fazia par com Antônio Fagundes, o grosseiro Petruchio.
Na Globo, Maria Isabel também atuou na minissérie Moinhos de Vento (1983), na novela Champagne (1983), na minissérie Tenda dos Milagres (1985) e na novela Tieta (1989). Sua última participação foi em Labirinto (1998). Também atuou na pornochanchada As Mulheres Sempre Querem Mais (1974) e em uma trama erótica com toques satânicos, Belas e Corrompidas (1977), do diretor Fauzi Mansur, em que ela interpreta uma serial killer sensual.
O corpo de Maria Isabel está sendo velado no Cemitério do Araçá, em São Paulo, e o enterro será às 17h, no Cemitério da Consolação.