Depois de três anos, a CCXP volta a ter uma edição presencial, que começa nesta quarta-feira (30) com a spoiler night, uma pré-abertura do pavilhão São Paulo Expo. Os painéis, que ocorrem a partir de quinta (1º), têm atrações como Keanu Reeves, que vem em jornada dupla: falar da quarta aventura de John Wick e de BRZRKR, série em quadrinhos que ele criou em parceria com o artista brasileiro Rafael Grampá.
A Disney traz os elencos de Homem-Formiga e a Vespa: Quantumania e Avatar, a HBO Max apresenta a série The Last of Us, o Amazon Prime Video vem com O Senhor dos Anéis: Os Anéis de Poder, A Roda do Tempo, Jack Ryan e Periféricos, e a Netflix, com Sandman, Wandinha, Recruta e The Witcher: A Sintonia. Chris Pine, Regé-Jean Page e Hugh Grant estarão no Brasil com Dungeons & Dragons. O ator Alexander Ludwig fala de Vikings, e Tenoch Huerta, de Pantera Negra: Wakanda para Sempre.
— É uma edição física, com todo mundo curtindo e gritando junto — disse Roberto Fabri, vice-presidente de Conteúdo da CCXP, em entrevista ao Estadão. — As duas edições digitais foram legais, mas nada substitui o presencial. São três anos esperando esse retorno. E não só a gente, a indústria também, voltando com uma necessidade muito grande de reativar os lançamentos, levar as pessoas para o cinema e falar de seus conteúdos.
Mudanças
Três anos são uma eternidade para os fãs, mas a verdade é que esse período também foi de grande transformação para o mercado em geral. A pandemia fechou por meses as salas de cinema, que ainda tentam se recuperar, e acelerou o processo de assistir a muito conteúdo em casa. Em dezembro de 2019, o Disney+ tinha acabado de ser lançado nos EUA. Não havia HBO Max nem Paramount+. A CCXP de 2022 incorpora tudo isso, além de investir mais em games e podcasts, por exemplo.
— As pessoas mudaram, a indústria mudou, e a gente, também — concluiu Fabri.