Quando o torrão natal fica pequeno demais para uma banda? O que é preciso para que ela busque novos desafios em outras geografias? Ao sair de Santa Maria para Porto Alegre no início dos anos 2000, a Vera Loca tinha certeza que o destino a levaria para além do Mampituba. Hoje, lançando seu novo disco, A Certeza de Como Valeu Navegar Nesse Mar, a perspectiva é outra.
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– Quando lançamos nosso primeiro disco, a indústria estava em plena transformação. Era preciso prensar 200 bolachinhas e fazer com que elas chegassem de alguma forma às pessoas – diz Fabrício Beck, vocalista da Vera. – Hoje, é só apertar "enter".
Com mais de 15 anos de carreira, a Vera Loca (Verinha, para os íntimos) é uma banda consolidada na cena musical do Rio Grande do Sul. O que significa que ela vive – e vive bem – por aqui. São sete discos lançados, dois deles registros ao vivo em palcos nobres da Capital (Opinião e Theatro São Pedro); uma base de fãs sólida que garante shows quase todos os finais de semana – a maioria, lotados. E ainda a benção de totens locais: o primeiro álbum foi produzido por Duca Leindecker, enquanto o mais recente tem a participação de Humberto Gessinger (na faixa Amanhã Pode Ser Bem Melhor).
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Gustavo Brigatti
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