Gustavo Brigatti
Há 40 anos, em uma galáxia muito, muito distante, um filme mudaria para sempre a história do cinema. Mais do que isso: criaria uma saga tão envolvente que, quatro décadas depois, é impossível ignorá-la. Uma saga que envolvia duelos de sabres de luz, aforismos metafísicos, intrigas palacianas e batalhas espaciais (tudo muito bem empacotado em toneladas de merchandising), mas que também tratava de... família.
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Sim, Star Wars, em seu íntimo, é sobre pais e filhos. Desde que estreou em 25 de maio de 1977, disputando espaço em 43 salas de cinema nos EUA, até o início da nova trilogia, que dominou mais de quatro mil cinemas americanos em dezembro de 2015 com O Despertar da Força, o núcleo da história criada por George Luca gira em torno da árvore genealógica dos Skywalker – começando pela queda de Anakin, a evolução de Luke e Leia e chegando agora em Kylo Ren, que retorna aos cinemas no final do ano em Os Últimos Jedi.
Não é a toa que muito da força (ops!) de Star Wars vem de ter se tornado uma tradição que passa de pais para filhos – mas também de tios para sobrinhos, caso do professor de História e Sociologia Sandro Inácio, 48 anos, que tinha nove anos quando o então chamado Guerra nas Estrelas estreou no Brasil, em janeiro de 1978. Foi um tio que o apresentou ao universo de George Lucas, fascinando o garoto que, em 1980, estaria na fila da primeira exibição de O Império Contra-Ataca em Porto Alegre.
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