Para o nigeriano Lumi, conquistar uma vaga no The voice Brasil foi um presente de aniversário: ele completou 33 anos na sexta-feira passada, um dia depois de sua audição ir ao ar na TV Globo. O cantor mora em Porto Alegre há 11 anos, quando ganhou uma bolsa de estudos para estudar Engenharia Mecânica.
– Antes de terminar a faculdade, conheci minha esposa (a brasileira Paula) e acabei ficando – contou ele, que é pai de duas meninas, em visita à Redação do Diário Gaúcho.
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Depois desse tempo todo, ele já se considera um gaúcho.
– Porto Alegre me recebeu muito bem. É uma cidade maravilhosa, me identifiquei muito. Hoje, já tomo chimarrão em casa, faço o churrasco e sou colorado. Mas torço para o Grêmio ganhar também! – diverte-se.
De passo em passo
A música, que era um hobby ainda durante a infância de Lumi na Nigéria, foi virando, aos poucos, profissão.
– Eu comecei em 2007, fazendo covers em casas noturnas. Vi que conseguia passar uma energia bacana para as pessoas nas festas e decidi investir na carreira – diz.
Mas o processo não foi rápido ou fácil:
– Lembro dos primeiros vídeos que fiz para divulgar os shows. Minha esposa gravou com uma câmera dela mesmo, e o dinheiro que eu ganhava, investia em outras coisas para a carreira. O mercado da música não é fácil. E eu, como estrangeiro, precisei conquistar o meu espaço.
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Aprendizagem
Lumi já tem um EP gravado com suas composições e um CD quase pronto. Mas deixou tudo de lado para se dedicar 100% ao The Voice Brasil. No time de Claudia Leitte, ele quer explorar todo o seu potencial.
– Ela falou pra mim: "Sabe por que eu quero você no meu time? Tenho muito para aprender contigo". Só que, pra mim, é ao contrário, eu tenho muito para aprender com ela. É uma pessoa muito legal.