Um dos quatro nomes que sobem ao palco do Araújo Vianna neste sábado para homenagear Gonzaguinha, Zeca Baleiro considera o músico uma "baita referência" para sua carreira. Antes do show da turnê do Prêmio de Música Brasileira, que fará ao lado de Gal Costa, Maria Gadú e Zélia Duncan, Zeca Baleiro conversou com ZH sobre a apresentação, seu trabalho mais recente e planos para o futuro.
Que músicas você vai cantar no show?
Alguns clássicos do Gonzaguinha, como Um homem também chora e Comportamento geral. O resto é surpresa (risos).
Qual é a importância de Gonzaguinha na música brasileira em geral e na sua carreira em particular?
Gonzaguinha é uma baita referência para minha geração, de compositor-poeta, de verve afiada e feeling popular, um autor denso de canções políticas e românticas.
Você ganhou o prêmio de álbum projeto especial com o excelente Café no bule. Como foi gravar esse disco com Paulo Lepetit e Naná Vasconcelos?
Foi uma honra. São dois grandes ídolos e amigos. Lamentamos muito o fato de Naná ter partido antes do combinado, sem que lançássemos o disco. Uma pena!
Você está sempre envolvido em diversos projetos, tanto autorais quanto em parceria com outros artistas. Quais são as novidades em sua carreira?
Tenho feito muitas canções em parceria com a Zélia Duncan, e estamos gravando sem planos muito claros ainda. Tenho um disco de sambas e outro de (músicas) bregas em obra há pelo menos três anos, um programa de TV sobre memória musical, Baile do Baleiro, que estreará no segundo semestre, e um DVD infantil com animações que será lançado até outubro.