Depois de ser duramente criticado por extinguir com o Ministério da Cultura como forma de diminuir gastos, o presidente interino Michel Temer analisou a possibilidade de transformar o órgão responsável pela área em uma secretaria ligada diretamente à Presidência. Conforme informações do jornal O Globo, no entanto, a ideia já foi descartada: os salários dos servidores aumentariam em até 50%.
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– Há uma pressão muito grande dos setores, mas já está decidido que é Ministério da Educação e Cultura – declarou uma fonte do governo ao Globo neste domingo.
Com isso, a Cultura deverá ser realmente fundida ao Ministério da Educação, assumido por José Mendonça Bezerra Filho (DEM).
Liderança feminina
Um dos pontos que mais chamou atenção no quadro de ministros escolhido por Temer foi a completa ausência de mulheres. Como resposta, em entrevista concedida ao Fantástico no domingo, ele declarou que a Cultura deverá ser uma das áreas comandadas por "uma representante do público feminino".
Bezerra Filho disse que até terça-feira o governo pretende anunciar, oficialmente, quem será a responsável e qual a estrutura do novo órgão que substitui o antigo ministério. De acordo com o novo ministro, algumas conversas ainda estão em curso e, por isso, não era possível adiantar nomes ou detalhes sobre a hierarquia administrativa. Ele ainda afirmou que a ideia é garantir que as ações e programas de Cultura continuem.