Depois de uma introdução densa, emocionante, cheia de nascimentos e mortes, Velho Chico chega a uma nova etapa a partir do dia 11. Mais de 20 anos depois, os atores mudam, mas algumas coisas continuam iguais.
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Maria Tereza continua bela, mas ainda carrega as dores de um amor não vivido. Os embates com o pai e a avó também continuam.
Fruto do amor da juventude de Santo e Tereza, Miguel (Gabriel Leone) nem imagina o quanto é parecido com o pai que nem conhece. Empreendedor e cheio de ideias, ele volta à fazenda do avô disposto a fazer uma revolução no modo de pensar do povo. Difícil será convencer o Coronel.
E falando nele, olhem aí Afrânio de Sá Ribeiro, mais rigoroso do que nunca. Antonio Fagundes revive um tipo de personagem que conhece bem: o Coronel que manda no sertão.
Bento (Irandhir Santos) ainda não se recuperou da trágica morte do pai. Por conta da tragédia, a relação com o irmão Santo continua complicada.
Piedade (Zezita Matos) encontra nos filhos e netos o consolo pelas dores do passado, principalmente a saudade de seu amado Belmiro (Chico Diaz).
Com quase 100 anos, Encarnação (Selma Egrei) continua amargurada e com o mesmo gênio terrível, agravado com os segredos de família que é obrigada a carregar.
Carlos Eduardo, na nova fase, é Marcelo Serrado, um homem apaixonado pela política e por Maria Tereza, que criou como se fosse seu o filho de outro homem.
Um homem maduro, já com os primeiros cabelos brancos, mas com o mesmo idealismo e coragem da juventude. Assim é Santo, que será vivido por Domingos Montagner.
A fotografia, cenários e figurinos também passarão por transformações. O tom sépia que remetia ao passado dá lugar a um certo colorido, lembrando o trabalho do diretor Luiz Fernando Carvalho em Meu Pedacinho de Chão.
* Diário Gaúcho