O caso de Steven Avery, abordado na série Making a Murderer, da Netflix, pode estar ganhando novos rumos. A atual advogada de Avery, Kathleen Zellner afirmou à Newsweek que um novo suspeito pode decidir o caso do assassinato de Teresa Halbach em 2005.
Kathleen afirma que trata-se de um homem do Arizona para o qual Teresa teria telefonado duas vezes antes de sua morte. O suspeito teria sido preso em dezembro de 2015 por crimes de teor sexual.
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A advogada prefere não citar o nome do possível assassino para "não assustá-lo", mas afirma que ele as evidências o tornam um suspeito em potencial.
Na entrevista, Kathleen afirmou que as provas contra Avery foram plantadas pela polícia do condado de Manitowoc e prometeu processar os oficiais responsáveis.
Steven Avery e seu sobrinho Brendan Dassey são acusados de abusarem sexualmente e depois assassinarem a fotógrafa Teresa Halbach em 2005.
Ambos foram condenados à prisão perpétua em um processo polêmico que deu origem à série da Netflix.
Juristas e produtores da série supõem que Avery fora usado como bode expiatório pela polícia de Manitowoc, que já havia sido responsável por mante-lo preso por 18 anos por um crime que não cometera.
A prisão injusta e sua posterior libertação foi muito discutida pelos meios de comunicação norte-americanos, despertando a ira dos oficiais de polícia locais. Isso teria motivado as autoridades a incriminarem Avery no caso Teresa.