O PIANISTA (2002)
Além de três Oscar (melhor direção, roteiro adaptado e ator, para Adrien Brody, na foto), este impactante filme de Roman Polanski ganhou a Palma de Ouro no Festival de Cannes e os principais prêmios César, o Oscar francês. Acompanha o inferno vivido por Wladyslaw Szpilman, famoso pianista polonês que trabalha em uma rádio de Varsóvia e precisa fugir dos alemães que ocuparam seu país.
O DIÁRIO DE ANNE FRANK (1959)
O best-seller que narra a vida da garota que passou quase três anos escondida com a família em Amsterdã, até ser descoberta e assassinada no campo de concentração de Bergen- Belsen, ganhou pelo menos três adaptações em Hollywood. A mais célebre levou três Oscar, de direção de arte, fotografia e atriz coadjuvante (Shelley Winters). George Stevens dirige, e Millie Perkins interpreta Anne Frank.
A VIDA É BELA (1997)
A vida não era bela nos campos de concentração, mas, neste consagrado drama italiano, o espirituoso Guido está determinado a esconder do filho Giosuè o horror no qual estão inseridos. Escrito, dirigido e protagonizado por Roberto Benigni, o filme ganhou três Oscar, de melhor música, ator (Benigni) e longa estrangeiro.
A LISTA DE SCHINDLER (1993)
Steven Spielberg ganhou o Oscar (o filme levou sete troféus, incluindo o prêmio principal, em um total de 12 indicações) ao contar a história de um empresário alemão que salvou a vida de mais de mil judeus ao empregá-los em sua fábrica à época da II Guerra Mundial. O roteiro é baseado no romance Schindlers Ark, de Thomas Keneally. Liam Neeson, Ben Kingsley e Ralph Fiennes estão no elenco.
A PONTE DO RIO KWAI (1957)
Vencedor de sete Oscar, entre eles melhor filme, direção e ator (Alec Guinness), esse clássico de David Lean narra o trabalho forçado a que são submetidos prisioneiros britânicos que recebem o encargo dos japoneses de construírem, em plena selva, uma ponte de transporte ferroviário. Estima-se que cerca de 90 mil asiáticos e 16 mil prisioneiros britânicos, australianos, holandeses ou norte-americanos tenham morrido no episódio.
JULGAMENTO EM NUREMBERG (1961)
Maximilian Schell levou o Oscar de melhor ator por esse clássico, que também rendeu uma estatueta para o roteirista Abby Mann. Indicado em 11 categorias no total, o longa dirigido por Stanley Kramer relembra o Holocausto a partir do último dos 12 julgamentos de líderes nazistas realizados em Nuremberg.
Leia as últimas notícias sobre o Oscar 2016
Um dos assuntos que mais emocionam e sensibilizam a Academia de Hollywood, o Holocausto já rendeu clássicos tanto nos EUA quanto fora. Foram vários os títulos sobre o tema reconhecidos no Oscar - nas categorias principais ou na de melhor filme estrangeiro, na qual a produção húngara O Filho de Saul está indicada. Foram vários, também, os longas ignorados pela Academia - o próprio Vá e Veja (1985), de Elem Klimov, por exemplo. Entre os filmes que não seduziram os votantes do Oscar, estão referências sobre a II Guerra Mundial, como O Grande Ditador (1940), de Chaplin, que teve cinco indicações, mas não ganhou nenhum prêmio. E Fuga de Sobibor (1987), Fugindo do Inferno (1963)... A lista desta página conta apenas com produções que saíram com algum troféu na mais importante premiação da indústria do cinema. Veja.
LEIA MAIS
Favorito ao Oscar de melhor filme estrangeiro, "O Filho de Saul" retrata horrores de Auschwitz
Em viagem a Budapeste, a professora e crítica gaúcha Ivonete Pinto acompanhou uma entrevista coletiva sobre "O Filho de Saul"
OS FALSÁRIOS (2007)
Vencedora da estatueta de melhor filme estrangeiro, esta produção austríaca narra a incrível história de um falsário judeu (Karl Markovics) que, preso pelos nazistas, concordou em ajudar seus algozes em uma grande operação de falsificação criada para financiar os esforços de guerra. Depois do conflito, ele fugiu e terminou a vida entre Montevidéu e Porto Alegre. A direção é de Stefan Ruzowitzky.