Um espectro ronda Porto Alegre. Com terno e sotaque inglês, foi visto pela última vez no início dos anos 2000, no circuito Barros Cassal-Independência, quando seu reaparição parecia inevitável. Antes disso, havia assumido um sem-número de visuais e timbres, sem nunca perder a postura autossuficiente e o discurso irônico que o fizeram ganhar nome e fama em lugares já não tão longe das capitais. Nos últimos anos, praticamente sumiu – com poucas e esporádicas aparições públicas, chegou a ter sua existência questionada. Virou lenda. Agora, passou a gerar agitação em seus seguidores, que questionam: o rock gaúcho morreu ou está hibernando?
Sempre estar lá
Por que o rock gaúcho sumiu do mapa?
Cena musical que projetava bandas para fora do Estado e mobilizava público jovem local perde espaço e prestígio junto ao público
Gustavo Foster
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