Guilherme Fontes passou boa parte dos últimos 20 anos explicando sua ambição de estrear como diretor de cinema à frente de uma superprodução de época - e também justificando as razões para Chatô, o Rei do Brasil ter demorado tanto a chegar aos cinemas. O ator e diretor de 48 anos garante que os problemas decorrentes da acusação de mau uso de verbas públicas foram uma combinação de inexperiência sua e perseguição do governo. Prefere agora, com o filme finalmente em cartaz, pouco falar do imbróglio, que, pare ele, está superado. Em entrevista a ZH, Fontes fala sobre a boa recepção da crítica à sua alegórica e anárquica cinebiografia do paraibano Francisco de Assis Chateaubriand Bandeira de Mello (1892-1968), magnata das comunicações que teve grande influência econômica e política no Brasil do século 20. E avisa: o projeto Chatô ainda não acabou.
Entrevista
Guilherme Fontes: "Meu filme tem o maior custo-benefício da história"
Ator e diretor fala sobre a longa e problemática realização de "Chatô", o Rei do Brasil"
Marcelo Perrone
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