Há filmes que despertam unanimidades. Há duas semanas, escrevi sobre uma cena de Que Horas Ela Volta? e não recebi uma única contestação ao caráter excepcional do filme e da sequência propriamente dita. E há filmes que dividem opiniões, como O Fim e os Meios. Quando assisti à obra de Murilo Salles no Festival de Gramado, fiquei com a sensação de que ela entraria fácil na pauta do país, pois o pano de fundo da trama é a nossa estrutura política, fragilizada há anos com um sistema cheio de furos para o financiamento das campanhas.
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