O New Order sempre foi uma banda meio paradoxal. Para começar, nasceu de uma morte - o suicídio de Ian Curtis (1956-1980), vocalista do Joy Division, expoente do pós-punk britânico. Remanescentes, Bernard Sumner (guitarra, teclados e, a partir de então, voz), Peter Hook (baixo) e Stephen Morris (bateria) recrutaram a namorada deste último, Gillian Gilbert (teclados), e estabeleceram a nova ordem: paulatinamente, a sonoridade soturna foi cedendo espaço a uma mistura de rock e eletrônica. Sob influência do quarteto alemão Kraftwerk e do produtor e compositor italiano Giorgio Moroder, o grupo da cidade de Manchester trocou as sombras pelas luzes das boates. Mas, enquanto as batidas de Everything's Gone Green e Blue Monday convidavam para a dança, as letras exprimiam angústia.
Música pop
Peter Hook que me perdoe: "Music Complete" é o melhor disco do New Order desde "Technique"
Banda de Manchester não entrava em estúdio desde "Waiting for the Siren's Call", de 2005. Com novo baixista, Tom Chapman, álbum é um convite às pistas de dança
Ticiano Osório
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