Em A Regra do Jogo, ninguém é o que parece. João Emanuel Carneiro volta a brincar com os sentimentos do público ao mostrar heróis que parecem bandidos e vilões que não passam de injustiçados.
Na complicada e trágica história do massacre de Seropédica, Zé Maria (Tony Ramos) foi apontado como um dos culpados, mas sempre jurou inocência, alegando ter sido incriminado pela facção criminosa que domina o Rio de Janeiro. Já Romero Rômulo (Alexandre Nero), foi acusado pela própria mãe de ter atuado na tragédia, mas até hoje se sente culpado por todas aquelas mortes e acusa...Zé Maria. Djanira (Cassia Kis) sempre acreditou na culpa do filho e na inocência do marido, mas pode estar muito enganada!
Pois é, segundo o Extra, Zé Maria não é uma vítima dos criminosos, mas sim um membro importante da facção. Ele participou ativamente do massacre, matando inocentes para ocultar a participação da quadrilha na morte do pai de Tóia (Vanessa Giácomo), o famoso cientista que havia descoberto uma fórmula revolucionária.
Ou seja, durante todos esses anos de "fugitivo injustiçado", Zé Maria vive com o apoio da facção. E eu apostaria mais alto ainda! Acho que é ele o grande líder dos criminosos, o tal "Pai" que todos citam, mas que nunca aparece.
No fim das contas, Romero é o menos culpado nessa história toda, e tinha toda a razão ao tentar alertar a mãe sobre o caráter de Zé Maria. Isso até aparecerem novas regras desse complicado jogo que João Emanuel Carneiro está nos forçando a decifrar...
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