São muitos os centros culturais de Porto Alegre. Se, ao longo das décadas, a cidade viu acumularem-se grandes espaços voltados às expressões artísticas tradicionais, na maior parte dos casos mantidos pelo Estado, nos últimos anos novos conceitos surgiram a partir de propostas diferenciadas. Invariavelmente, trazidas por investidores privados e empreendedores que ampliaram a compreensão do que é cultura. E passaram a oferecer, além de teatro, música e cinema, atividades em áreas como saúde física, debates sobre sexualidade, festas, brechós e ações que discutem arquitetura e urbanismo.
São o que se convencionou chamar de centros multiculturais. O 2º Caderno preparou um especial multimídia que mapeia onde eles estão e o que está por trás de suas propostas. Selecionamos os mais destacados e aqueles que realmente encarnam a ideia de pluralidade que o conceito presume. É por isso que não estão incluídos, por exemplo, museus (como o Margs e a Pinacoteca Rubem Berta), teatros (Sesi, Sesc), galerias de arte (Mascate, Acervo Independente) e outros espaços que, apesar da atuação multidisciplinar, têm foco definido em alguma área (casos, entre outros, do Espaço Cultural 512, voltado à música, e do Museu do Trabalho, que apresenta exposições e espetáculos).
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