A pele chama o olhar a um confronto na fotografia de Bruno Gularte Barreto. Não só por estarmos diante de corpos humanos despidos e, por isso expostos, mas por esses mesmos corpos aparecerem contorcidos, recortados e transfigurados. É como se a fotografia revelasse ter ela a sua própria pele, sinalizando, a exemplo dos organismos vivos, que há uma camada entre o que é interior e exterior. Ou que essa pele é o próprio olho, a se interpor entre o "real objetivo" que apreendemos externamente e o "real subjetivo" que construímos na interioridade da percepção.
Reinvenção do corpo
Bruno Gularte Barreto apresenta "Desorganismos" na Casa de Cultura Mario Quintana
Exposição resultado de prêmio do Concurso Fumproarte Décio Freitas integra programação do Museu de Arte Contemporânea do RS até domingo (24/5)
Francisco Dalcol
Enviar email