Ana Carolina está de volta a Porto Alegre. A cantora vem apresentar o show do DVD #AC ao Vivo, às 21h desta sexta, no Auditório Araújo Vianna (Av. Osvaldo Aranha, 685). Os ingressos custam entre R$ 110 e R$ 225.
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O repertório abarca canções de toda a carreira de Ana, além de músicas de Bruce Springsteen, Belchior, Tom Jobim e Vinicius de Moraes. Chama a atenção também a concepção visual do show.
- É um dos shows mais visuais da minha carreira - diz a cantora. - Tem imagens feitas especialmente pela Monique Gardenberg e inclui fragmentos de clipes dirigidos por mim.
No palco, Ana aproveita para reinventar alguns de seus sucessos mais antigos - incluindo a intervenção de um DJ.
- Este show tem mais groove, é mais grave e com tratamento eletrônico, mas buscamos um equilíbrio sonoro entre o material novo e as canções antigas - garante a cantora.
Confira o papo que tivemos com a Ana:
Conte um pouco de como vai ser o show em termos de estrutura e repertório, por favor.
O show dá sequência a turnê #AC, ele mistura canções de todas as fases da minha carreira, concentra boa parte do repertório do álbum #AC e inclui canções de outros artistas como Bruce Springsteen, Belchior, Tom e Vinicius entre outros. É também um dos shows mais visuais da minha carreira por ser videográfico, tem imagens feitas especialmente para o show por Monique Gardenberg, que também inclui fragmentos dos clipes dirigidos por mim para as novas canções.
Você é comumente enquadrada como cantora de MPB, mas sua música flerta com outros gêneros, como o eletrônico e o samba. Como você se coloca no cenário musical brasileiro, então?
Não procuro caber em uma prateleira determinada, ou em estampar algum rótulo específico. Faço música simplesmente, e claramente estou inserida no amplo universo que abrange a chamada música popular brasileira. Poderia fazer um trabalho só de samba, ou de rock, mais jazz, mais isso e aquilo... Não acredito que deva haver algum tipo de limite criativo para se "encaixar" no cenário musical. A graça de poder cantar e compor o próprio material ou visitar canções de outros artista, é justamente a possibilidade de ser plural.
Você também mistura MC Papo com Calcinha Preta e Belchior. Como surgiu esse set bem humorado? Foi algo espontâneo ou foi pensado?
Todos surgiram por acaso enquanto ensaiávamos. O Belchior foi uma sugestão de Monique Gardenberg, diretora do show. Eu sempre gostei desta canção, mas não pensava em gravá-la, foi ótima a lembrança da Monique, é talvez o momento mais aplaudido do show, é sempre emocionante ver a reação do público para este clássico do grande Belchior. Já Piriguete surgiu quando os músicos entre um set e outro em nosso ensaio, começaram a cantar e ali mesmo eu fiz um "mashup" incluindo Você Não Vale Nada ficou divertido e acabou entrando no show.
Você toca músicas de toda a sua carreira, mas com novos arranjos. Como pensou esses novos arranjos? Não te preocupa os fãs que querem ouvir as músicas em suas versões originais?
Esse show teve como base a produção do #AC, ele é mais "groove" mais grave e com tratamento eletrônico, a partir daí buscamos um equilibrio sonoro entre o material novo e as canções antigas.Tem sempre os que querem novidades e os que querem as versões originais, então é sempre importante dosar as coisas mas sem perder uma identidade. O importante é fazer uma música, um arranjo que traduza o que estou sentindo, o que quero passar.
Todas as cores de Ana
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Gustavo Brigatti
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