Uma mulher que havia processado Jay-Z por estupro retirou a ação judicial e afirmou ter sido orientada por seu advogado a realizar a denúncia. As informações são ABC News e Rolling Stone, que obtiveram uma gravação em que a mulher assume que não houve abuso por parte do rapper.
— (Jay-Z) estava lá, mas não teve nada a ver com nenhum ato sexual com você. Foi estritamente… — questiona um investigador na gravação, que recebe uma resposta de concordância da mulher.
Na sequência, ela menciona o advogado Tony Buzbee, afirmando que foi influenciada por ele a registrar a denúncia contra o rapper norte-americano. Na denúncia inicial, a mulher alegou ter sido violentada por Jay-Z e Sean "Diddy" Combs em 2000, quando tinha apenas 13 anos.
— Foi ele (Buzbee) que meio que me empurrou para prosseguir com isso. Com Jay-Z — declarou.
Em resposta à ABC News, Buzbee negou ter coagido a cliente.
— Quanto à sugestão de que eu pressionei (essa mulher) a abrir um processo contra Jay-Z, isso é uma mentira descarada que é diretamente contrária a todas as evidências documentais — afirmou.
O processo movido pela mulher, identificada como Jane Doe, foi retirado em fevereiro. Segundo sua declaração, ela decidiu retirar o processo original por medo do rapper e de seus fãs. Apesar das falas, ela negou ter dito aos investigadores que Buzbee a incentivou a fazer uma acusação falsa contra Jay-Z.
— Eu teria que ser publicamente nomeada e submetida a ataques públicos — explicou.
Processo movido por Jay-Z
Após a situação, Jay-Z decidiu processar ela e o advogado por difamação. O documento descreve o caso como "uma história falsa e maliciosa" que causou prejuízos de aproximadamente US$ 20 milhões à Roc Nation, empresa do rapper.
— A verdade tinha que vir à tona completamente. Não se pode permitir que essa pessoa se esconda da realidade de que essa foi uma acusação falsa — disse à ABC Alex Spiro, advogado do rapper.
Entenda o caso
Em dezembro de 2024, Jane Doe acusou Jay-Z e Sean Diddy Combs de estupro cometido em 2000, quando ela tinha 13 anos. Conforme a denúncia, o crime teria acontecido após uma festa da MTV Video Music Awards (VMA) em Nova York, nos Estados Unidos.
Ela teria sido convidada por um motorista para uma festa. Ao chegar, assinou um documento que acreditava ser um acordo de confidencialidade.
De acordo com o processo, a festa estava repleta de pessoas consumindo maconha e cocaína. A garota teria ingerido uma bebida e se sentido "tonta, como se precisasse se deitar". Em seguida, teria sido abusada sexualmente por Jay-Z e Diddy.
Ambos os rappers negaram as acusações.
