A cantora Bulelwa Mkutukana, mais conhecida por seu nome artístico Zahara, morreu na segunda-feira (11), aos 36 anos, em um hospital de Johannesburgo, na África do Sul, anunciaram o ministro da Cultura e a gravadora da artista.
"Estou muito triste com a morte de Zahara", lamentou o ministro da Cultura, Zizi Kodwa, no X (Twitter). "Zahara e sua guitarra tiveram um impacto incrível e duradouro na música sul-africana", acrescentou.
A gravadora Warner Music afirmou que está de "luto". Uma nota também foi publicada no perfil oficial da artista.
"É com os corações partidos e a mais profunda tristeza que anunciamos o falecimento da nossa amada filha, irmã e amiga Zahara", informa o comunicado. "Uma figura lendária no mundo da música, Zahara tocou a vida de milhões de pessoas com o seu dom extraordinário e paixão pela música", diz ainda o texto.
A cantora havia sido hospitalizada no mês passado com dores, segundo a família. Em 17 de novembro, ela anunciou que participaria de um show em Luanda, capital de Angola, previsto para 2 de dezembro.
A causa da morte da artista não foi revelada. Zahara já havia falado publicamente sobre a luta contra o alcoolismo e empresário dela revelou em 2019 que ela sofria de doença hepática.
De origem modesta, Zahara conquistou o sucesso com o primeiro álbum, Loliwe, de 2011. Cantando em inglês e em sua língua materna, xhosa, um dos idiomas oficiais da África do Sul, Zahara era comparada com as americanas Tracy Chapman e India Arie.
A artista também teve a trajetória marcada por ter cantado na casa de Nelson Mandela antes da morte do líder político, em 2013.
— Eu chorei e errei algumas partes, mas foi demais — descreveu ela ao portal sul-africano TimesLIVE.