O governador de Goiás, Ronaldo Caiado (DEM), informou pelo Twitter que decretou luto oficial de três dias no Estado após a morte da cantora Marília Mendonça, além de outras quatro pessoas, na tarde desta sexta-feira (5). Caiado afirmou, também, que o ginásio Goiânia Arena, ao lado do Estádio Serra Dourada, pode receber o velório da cantora, caso este seja o desejo da família. Na noite desta sexta, a assessoria da artista confirmou que o velório será realizado no local neste sábado (6), com previsão de início às 8h, a depender da liberação.
Mais cedo, o governador já havia expressado seu pesar na mesma rede social: "Marília tinha um grande coração e se destacava por, além de levar alegria aos brasileiros, ajudar e cuidar das pessoas. Goiás está em luto", escreveu.
A cantora Marília Mendonça, ícone do sertanejo brasileiro e rainha da sofrência, morreu nesta sexta-feira (5), aos 26 anos. O avião que a compositora estava com outras quatro pessoas caiu no interior de Minas Gerais. Não houve sobreviventes.
Nascida em 22 de julho de 1995, no município de Cristianópolis, no interior de Goiás, Marília Mendonça era cantora, compositora e instrumentista — teve seu primeiro contato com a música aos 12 anos, quando frequentava a igreja. Embora o talento já fosse observado pela família desde a infância, o pontapé inicial da carreira ocorreu somente aos 19, quando surgiu uma oportunidade de viajar para São Paulo.
Marília estourou nas paradas de sucesso de todo o país em 2015, quando tinha apenas 20 anos, tornando-se um fenômeno da música sertaneja brasileira, após o lançamento de seu EP homônimo. O hit Infiel chegou ao segundo lugar do Top 100 de músicas mais tocadas do Brasil, recebendo o certificado de diamante triplo, e a cantora angariou o título de "rainha da sofrência".
Em 16 de dezembro de 2019, tornou-se mãe do pequeno Leo, fruto do seu relacionamento com o cantor e compositor Murilo Huff, com quem iniciou o relacionamento em janeiro daquele ano.